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Serra das Confusões: fogo atinge áreas de Caatinga do Parque Nacional

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O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio), vinculado ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), confirmou à Agência Brasil, que monitora e atua para controlar o incêndio no Parque Nacional da Serra das Confusões, no sul do Piauí, no bioma da Caatinga.

De acordo com órgão, que é responsável por essa unidade de conservação, na situação atual, o parque tem três focos de incêndios ativos, todos sendo combatidos por 15 brigadistas do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama/MMA).

O ICMbio prevê para este sábado (21) a chegada de um helicóptero do Corpo de Bombeiros Militar do Piauí para apoio no deslocamento da equipe de brigadistas que atua no incêndio ao norte do Parque.

Nessa sexta-feira (20), o fogo teria se dividido em duas frentes, após o surgimento de um foco de incêndio ao sul da unidade de conversação. O ICMbio afirma que o combate na região foi dificultado, devido ao acesso aos focos ser complicado e distante, às condições climáticas estarem propícias ao aumento da intensidade do fogo; e o cansaço das equipes.

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O incêndio também é preocupante no entorno do parque nacional, na porção sudoeste dele. No Instagram do Corpo de Bombeiros Militar do Piauí, uma publicação mostra a atuação dos bombeiros militares no combate ao fogo do Parque Serra das Confusões, especificamente, na localidade de Tacho, no município de Cristino Castro (PI).

Em outras postagens nas redes sociais, neste sábado, relatos e imagens mostram o fogo de grandes proporções no parque, ainda sem controle.

Parque Nacional

O Parque Nacional da Serra das Confusões tem a área total de 823,85 mil hectares, do bioma da Caatinga. Entre as espécies ameaçadas protegidas nesta unidade de conservação, estão a onça-pintada, a onça-parda, o tatu-canastra, o tatu-bola, e as aves jacucaca e araponga-de-barbela.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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