BRASIL
Serviços no Rio ainda não foram normalizados após ataque de hacker
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Em comunicado divulgado nas redes sociais, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, informou que equipes trabalham 24 horas para normalizar os serviços prestados pelo município, vítima de ataque de hacker na madrugada de segunda-feira (15). O ataque criminoso tentou furtar dados sigilosos do governo municipal. “Logo que a gente percebeu a ameaça, as equipes técnicas tiveram que retirar do ar, preventivamente, todo o sistema, para proteger a população, afirmou.
O prefeito não falou, no entanto, em prazo para que os serviços essenciais da prefeitura sejam normalizados. “O crime foi registrado na Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática para que o responsável seja identificado e punido”.
“Tenho a exata noção dos transtornos que essa ação criminosa está provocando na vida das pessoas. Eu queria tranquilizar os contribuintes e informar que esses dias em que o sistema estiver fora do ar não vão ser considerados como dias úteis para fins de vencimento de tributos e contas”.
Paes disse ainda que vai seguir trabalhando firme para normalizar os serviços. “É uma situação absolutamente nova para nós. Ela infelizmente tem acontecido, como no STJ (Superior Tribunal de Justiça), na ANP (Agência Nacional de Petróleo), em grandes empresas. Estamos trabalhando para resolver o problema e devolver a tranquilidade aos cariocas. Pedimos compreensão”.
Edição: Graça Adjuto
Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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