BRASIL
Setor hoteleiro estima ocupação próxima de 100% durante Réveillon
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Levantamento realizado pela Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH Nacional), sinaliza que o setor hoteleiro deve consolidar a recuperação no Réveillon deste ano, atingindo índices de ocupação próximos a 100% em vários destinos do país.

De acordo com o presidente da ABIH Nacional, Manoel Linhares, a expectativa para as festas de Réveillon “é excelente. Tudo indica que teremos uma das melhores altas temporadas dos últimos tempos”, estimou.
Na Região Nordeste, por exemplo, a Bahia apresenta ocupação de 95%, com Salvador e Porto Seguro já totalizando 100%. Em Pernambuco, Porto de Galinhas também deve chegar a 100%, enquanto a Grande Recife ultrapassa 90%.
No Ceará, a capital Fortaleza espera taxa superior a 95% neste final de ano. No Maranhão, São Luiz tem 90% de quartos ocupados e Barreirinha, 85%. Na Paraíba, a hotelaria de João Pessoa espera números acima de 80%. Alagoas, por sua vez, registra 74% de ocupação hoteleira, com possibilidade de chegar a 85% em função da venda de pacotes para o mercado regional. No Rio Grande do Norte, a expectativa da hotelaria é alcançar em torno de 72%.
Na Região Centro-Oeste, devido à posse do novo presidente da República, os hotéis de Brasília já estão com 90% de ocupação para o período do Réveillon. Em alguns estabelecimentos, 100% dos quartos já estão reservados, indica a pesquisa da ABIH Nacional. Também no Mato Grosso, o setor hoteleiro espera ficar entre 50% e 60% de ocupação. Já no Tocantins, o índice deve ser de 45%.
No Norte brasileiro, a expectativa é de 90% em alguns destinos do Pará e, na capital, Belém, 25%. No Acre, Rio Branco deve atingir 65% de ocupação.
Sudeste e Sul
Na Região Sudeste, o litoral de São Paulo é destaque, com expectativa de atingir 100%, enquanto o interior deve ficar com 95% e, a capital, em torno de 90%. No Rio de Janeiro, destino tradicional nessa época do ano, a ocupação é de 82% até agora, com expectativa, entretanto, de chegar a 100%.
Em Minas Gerais, as cidades históricas lideram, com perspectiva de atingir 85%, enquanto Belo Horizonte apresenta índice próximo a 68%. No Espírito Santo, as festas de fim de ano devem levar a uma ocupação de 90% nos hotéis.
No Sul do país, a ocupação hoteleira na região da grande Florianópolis, em Santa Catarina, deve chegar a 100%, com 90% na Costa Verde e Mar e nos Caminhos dos Canyons. No Paraná, por outro lado, a expectativa é ficar em torno de 80%. No Rio Grande do Sul, a capital Porto Alegre deve atrair um número de visitantes maior que nos últimos anos, devido a diversas ações empreendidas pelo poder público, o que poderá levar a uma ocupação superior a 50%. Os dois polos da Serra Gaúcha, Gramado e Bento Gonçalves receberão cerca de 1,1 milhão de visitantes, levando a ocupação a índices próximos de 100%, indica a sondagem da ABIH Nacional.
Hotelaria carioca
Casa cheia é também o que a hotelaria carioca espera para o Réveillon deste ano. De acordo com pesquisa do Sindicato dos Meios de Hospedagem do Município do Rio de Janeiro (HotéisRIO), a média da ocupação hoteleira na capital fluminense registra, até o momento, 80,75% para o período de 30 de dezembro de 2022 a 1º de janeiro de 2023.
Os bairros mais procurados são Ipanema e Leblon, com 89,02% das reservas confirmadas, seguidos de Leme e Copacabana (88,99%), Barra da Tijuca e São Conrado (82,04%), Flamengo e Botafogo (72,55%) e Centro (61,35%).
A expectativa dos hoteleiros é superar o resultado do Réveillon passado, quando a taxa de ocupação foi de 92,10%. “As projeções de recuperação do setor são muito positivas para esta temporada e sinalizam que os números ficarão próximos ou deverão superar os do Réveillon 2020/2021. Esperamos chegar a 98% de quartos ocupados”, afirmou o presidente do HotéisRIO, Alfredo Lopes.
Edição: Nira Foster
Fonte: EBC Geral
BRASIL
Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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