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SP: após concretagem de cratera, pista da marginal será liberada hoje

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Após um acidente no canteiro de obras da Linha 6-Laranja do metrô, a pista central da Marginal Tietê, na capital paulista, pode ser liberada nesta quinta-feira (3), às 17h. A informação foi confirmada pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), pela Secretaria estadual de Transportes Metropolitanos e pela prefeitura. PAinda não há previsão de quando será liberada a pista local.

“Foi realizada uma análise no local, que demonstrou que foi bem-sucedido o trabalho de concretagem da abertura causada pelo acidente ao lado do poço de ventilação da Linha-6 Laranja do metrô e pelo rompimento da tubulação de esgoto ao lado das obras. Com isso, não será necessária a instalação de estacas para contenção da pista local da Marginal Tietê”, informam, em nota conjunta, a Sabesp e a secretaria.

O acidente no canteiro de obras foi na manhã de terça-feira (1º) e abriu uma cratera na Marginal Tietê, sentido Rodovia Ayrton Senna, próximo da ponte da Freguesia do Ó. As causas ainda estão sendo apuradas, mas há possibilidade de que o acidente tenha sido provocado pelo vazamento de uma adutora — canal para condução de água ou esgoto. Não houve feridos, mas alguns trabalhadores precisaram ser atendidos porque tiveram contato com água contaminada. O acidente levou provocou isolamento do perímetro e interdição total das pistas local e central da Marginal.

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Para conter a cratera, a concessionária Acciona fez um trabalho de concretagem, preenchendo a cratera com material rochoso e argamassa. O serviço foi finalizado na noite de ontem (2). De acordo com a Sabesp e a secretaria, a abertura foi preenchida com 4 mil metros cúbicos (m³) de concreto, o equivalente a 650 caminhões betoneira. Além disso, foram despejados 12 mil m³ de pedras no poço VSE Aquinos, onde fica o poço de ventilação da futura Linha 6-Laranja. Esse volume corresponde a 1,2 mil caminhões basculante.

Ontem, em entrevista coletiva, o secretário de Transportes Metropolitanos, Paulo Galli, havia informado que, se não houvesse necessidade de colocar estacas para ajudar na contenção da cratera, a pista da Marginal poderia ser liberada no prazo de dois ou três dias.

Hoje (3), o prefeito Ricardo Nunes confirmou que não haverá necessidade da colocação de estacas para contenção, o que aumentaria o prazo para liberação da pista. “A concretagem segurou bem a questão da movimentação da terra. Os sensores que a empresa Acciona mantém ali na pista não identificaram nenhuma alteração. Por isso, temos essa informação importante [sobre a liberação da pista]”, afirmou o prefeito.

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Nunes destacou as pressões sofridas por causa do aumento do trânsito na região. Existem cinco linhas que passam pelo local e transportam cerca de 40 mil passageiros por dia”, disse o prefeito. Tapumes serão instalados na pista local da Marginal Tietê para preservar o local, permitir a limpeza do espaço e evitar que a curiosidade de motoristas pelo trabalho das equipes cause lentidão no trânsito.

Edição: Nádia Franco

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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