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SP: mais de 5 milhões de veículos passam pelas rodovias no Ano-Novo

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As rodovias que dão acesso à capital paulista, ao litoral e ao interior do estado registraram movimento de 5 milhões de veículos durante o feriado de Ano-Novo. Segundo balanço da Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), o número inclui o movimento nas estradas concedidas à iniciativa privada e nas administradas pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER) até a tarde de ontem (2).

Pelo Corredor Ayrton Senna-Carvalho Pinto, que vai em direção à região de Taubaté, no interior do estado, passaram mais de 800 mil veículos.

O Sistema Anchieta-Imigrantes, que liga a capital ao litoral, registrou movimento de 582,9 mil veículos. A Rodovia dos Tamoios, que liga o Vale do Paraíba ao litoral norte, recebeu 99,9 mil motoristas.

O Sistema Anhanguera-Bandeirantes, que vai na direção da região de Campinas, no interior paulista, foi usado por 578 mil veículos. As rodovias Castello Branco e Raposo Tavares, que passam pela zona oeste da Grande São Paulo até a região de Sorocaba, também no interior, receberam 468 mil veículos ao longo do feriado.

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A Rodovia Padre Manoel da Nóbrega, que vai na direção do litoral sul do estado, teve movimento de 529 mil veículos.

O Rodoanel foi usado por cerca de 1 milhão de veículos.

Atendimentos

As 20 operadoras que administram 11,1 mil quilômetros de rodovias concedidas no estado de São Paulo fizeram, de quinta-feira (29) a domingo (1º), 719 atendimentos pré-hospitalares, 4,9 mil atendimentos com guincho e 5,2 mil socorros mecânicos. 

Edição: Nádia Franco

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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