BRASIL
SP recebe mostra fotográfica sobre imigração de venezuelanos ao Brasil
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O Centro Cultural Banco do Brasil, na capital paulista, recebe a mostra fotográfica Acolhidos: o Percurso da Venezuela à Integração no Brasil, que ficará em cartaz até o próximo dia 26 no Banco do Brasil – Torre Matarazzo, na Avenida Paulista, 1230.
A mostra conta por meio de imagens a trajetória de refugiados e imigrantes venezuelanos rumo à integração econômica e social no Brasil. Os registros são de histórias reais de pessoas que atravessaram a fronteira em Roraima em busca de oportunidades para reconstruírem suas vidas em um novo país. Quem assina o acervo é o fotógrafo italiano Antonello Veneri.
O artista visitou os abrigos da Operação Acolhida, em Roraima, e percorreu cidades como Brasília, Concórdia e Seara, no oeste catarinense – localidades que receberam grupos de venezuelanos. “Ao visitar a exposição, o público acompanha a história de uma viagem carregada de sentimentos, de dignidade e de muita esperança. Mas, mais do que isso, a mostra permite algo ainda mais profundo e intenso, que é a experiência de olhar e ser olhado, por meio dos retratos”, destaca o fotógrafo, que também imigrou ao Brasil há dez anos.
A mostra tem a curadoria de Benedetta Fontana e é realizada pela Associação Voluntários para o Serviço Internacional Brasil, com recursos financiados pelo Escritório de População, Refugiados e Migração (PRM) do governo dos Estados Unidos. Para a edição de São Paulo, a exposição conta com o patrocínio da Agência da Organização das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR).
A mostra ocorre até 26 de junho, exceto no dia 19, de segunda a sexta-feira, das 8 às 20 horas; sábados, domingos e feriados, das 10 às 18 horas.
Edição: Fábio Massalli


BRASIL
Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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