BRASIL
Torcedores do Flamengo e Botafogo brigam nas ruas do Rio
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Um conflito entre torcedores do Flamengo e do Botafogo na noite de ontem (23) em ruas da zona sul do Rio de Janeiro deixou ao menos três pessoas feridas. Dois torcedores foram levados pelo Corpo de Bombeiros para o Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea, e um terceiro deu entrada na unidade depois, segundo a Polícia Militar. Os tumultos ocorreram nos bairros do Flamengo e Botafogo.
A briga começou por volta das 22h, após os dois times se enfrentarem no Estádio Nilton Santos, o Engenhão, na zona norte da cidade, pelo Campeonato Carioca, com vitória do Flamengo: 3×1. Moradores da Rua Paulo VI relataram que um grupo com cerca de cem pessoas desceu da comunidade Morro Azul e a confusão tomou conta da rua.
Tiros para o alto
Vídeos que circulam pelas redes sociais mostram pancadaria e um homem desacordado estirado no asfalto após a confusão. Em imagens gravadas aparecem homens carregando uma pessoa nos ombros na Rua Paulo VI em direção ao Morro Azul e policiais militares disparando tiros para o alto para conter a confusão. Também são ouvidas explosões e são vistos homens segurando pedaços de pau.
O conflito se estendeu pelas ruas Barão de Itambi e Clarice Índio do Brasil, em Botafogo. Na manhã de hoje (24), a Rua Paulo VI ainda tinha pedaços de paus e cacos de entulho espalhados pelo asfalto.
De acordo com a Secretaria de Estado de Polícia Militar, dois suspeitos de envolvimento na confusão foram detidos e o policiamento foi intensificado na região.
Edição: Kleber Sampaio


BRASIL
Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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