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Tour gratuito apresenta marcos históricos do centro de São Paulo

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Uma caminhada guiada pelo centro de São Paulo apresenta marcos históricos da cidade. O passeio tem como base o triângulo formado pelas construções de três ordens religiosas que tiveram papel fundamental nos primeiros séculos de existência da cidade: os beneditinos, os franciscanos e os carmelitas.

O Tour Guiado pelo Centro Histórico já recebeu mais de 3 mil visitantes desde 2019, e volta a ser realizado a partir de junho. São cerca de duas horas de caminhada passando por locais, edifícios e monumentos de grande importância na formação de São Paulo, que tiveram relevância em diversos períodos da história do país, desde a época da colônia até a república.

O passeio começa no shopping ao lado Estação São Bento de metrô, vai em direção ao Pateo do Collegio, passa pelo Solar da Marquesa de Santos, pelo Largo São Francisco, o Largo do Café e o Mosteiro de São Bento.

Museu da Cidade de São Paulo - Solar da Marquesa de Santos, no Centro Histórico de São Paulo. Museu da Cidade de São Paulo - Solar da Marquesa de Santos, no Centro Histórico de São Paulo.

Museu da Cidade de São Paulo – Solar da Marquesa de Santos, no Centro Histórico de São Paulo. – Rovena Rosa/Agência Brasil

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O ponto de encontro é a Praça da Colmeia, dentro do Pátio Metrô São Bento. O tour começa no sábado, às 11h, mas as senhas começam a ser distribuídas meia hora antes. O número máximo de participantes é de 20 pessoas. 

O roteiro gratuito é uma iniciativa do Pátio Metrô São Bento em parceria com grupo de guias de turismo Caminhos do Triângulo.

No mês de junho, o tour vai ocorrer nos dias 4, 11, 18 e 25. Em julho, nos dias 2, 9, 16, 23 e 30. Em agosto, nos dias 6, 13, 20 e 27.

Edição: Maria Claudia

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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