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Tradicional Via Sacra no Morro da Capelinha completa 50 anos

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Todos os anos nessa época de Páscoa, a encenação da Via Sacra no Morro da Capelinha reúne milhares de católicos do Distrito Federal. Esse evento, realizado em Planaltina, é tombado como Patrimônio Cultural Imaterial de Brasília.

Em 2023 não foi diferente: os peregrinos começaram a se concentrar no local desde cedo. A administradora Larissa Alves diz que é um momento de agradecer. “Para a gente é mto importante a Sexta-Feira Santa. É uma forma de vir para agradecer pela vida de todos, da família. É bastante especial estar aqui”.

E nesta Sexta-feira Santa, a Via Sacra do Morro da Capelinha foi realizada em uma atmosfera especial. É que a festividade completou 50 anos. O coordenador de comunicação do evento, Diogo José Pereira, explica o que levou essa celebração a se transformar em uma verdadeira tradição para os católicos do Distrito Federal. “A conclusão é muito simples, É através da fé, a fé das pessoas que nos assistem, a fé dos personagens, das pessoas que trabalham. E nós trabalhamos nesses 50 anos pensando nessas pessoas”.

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Este ano, a festividade contou com a participação de 1,4 mil voluntários, entre atores e equipes de trabalho. A organização ainda não divulgou dados sobre o público, mas a expectativa era de que cerca de 100 mil fieis participassem da Via Sacra no Morro da Capelinha.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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