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Três pessoas morrem após ataque em ônibus no interior paulista
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Três pessoas morreram e três ficaram feridas após um homem entrar em um ônibus na cidade de Piracicaba, no interior de São Paulo. Segundo a Polícia Militar, as vítimas foram esfaqueadas. Entre os feridos, dois estão em estado grave.
O crime ocorreu dentro de um ônibus que passava pela Avenida Armando de Salles Oliveira, na tarde desta terça-feira (21). A avenida é uma das principais de Piracicaba. Segundo relatos, o ônibus havia acabado de sair de um terminal que fica no centro da cidade.
O agressor, que não foi identificado, tem 52 anos e foi preso. O caso está sendo investigado pelo 1º Distrito Policial.
A prefeitura municipal de Piracicaba informou que o homem estava no Terminal Central e embarcou na Linha 444, que seguia para o Terminal Vila Sônia. Assim que o ônibus entrou na avenida, ele iniciou os ataques. Uma viatura da Polícia Militar, que estava por perto, conseguiu abordar o ônibus a seis quarteirões do Terminal Central e o prendeu. O autor dos crimes é morador da cidade e não tinha passagem pela polícia.
Segundo a prefeitura, o agressor agiu sem motivação alguma. “A prefeitura lamenta o ocorrido e se solidariza com as famílias das vítimas. A TUPI Transporte, empresa que opera o transporte coletivo de Piracicaba, acompanha o caso”, informou a administração municipal, em nota.
Edição: Nádia Franco


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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