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TV Brasil homenageia Amácio Mazzaropi nos seus 110 anos de nascimento

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Em reverência aos 110 anos de nascimento do humorista Amácio Mazzaropi, data celebrada neste sábado (9), a TV Brasil exibe um dos clássicos da filmografia do saudoso ator e cineasta. A comédia Chofer de Praça (1958) é a atração da faixa Cine Retrô, às 16h.

A emissora pública é uma das principais janelas de exibição de produções do audiovisual brasileiro. As obras cinematográficas de sucesso do genial intérprete e diretor ainda têm visibilidade em outros horários na nova programação da TV Brasil.

Os longas-metragens de Mazzaropi podem ser acompanhados toda segunda e terça-feira, às 22h30, no Cine Retrô, sessão dedicada a atrações consagradas da sétima arte nacional. O canal também apresenta algumas desses filmes na Sessão Família, faixa em cartaz de domingo à sexta, às 14h.

Algumas das produções estreladas e dirigidas pelo artista ainda ficam disponíveis por sete dias no aplicativo TV Brasil Play, após exibição na telinha. Além de atuar, Amácio Mazzaropi também trabalhou como produtor, roteirista ou mesmo diretor dos seus filmes.

Com um humor singelo, ele se tornou um dos mais ilustres comediantes do cinema brasileiro. Perspicaz, Mazzaropi utilizou da figura do “jeca” para fazer rir em tramas que marcaram época e obtiveram recordes de bilheteria no país. A filmografia do humorista reúne mais de 30 produções para as telonas.

Carreira de êxito com personagem simples no humor

Ícone da sétima arte no país, o comediante Amácio Mazzaropi faleceu aos 69 anos em 1981, mas até hoje é considerado um dos maiores atores brasileiros. Com histórias simples e um humor até espontâneo, o também diretor soube desenvolver o potencial de seus filmes que viraram referência na cinematografia nacional.

A trajetória do ator e cineasta contempla 32 filmes realizados entre 1952 e 1980. Em muitos deles, além dos papéis principais da trama, Mazzaropi ainda desempenha outras funções. Era comum ver o artista em ação como produtor, roteirista e até diretor. Ele assinava a condução das comédias ou colaborava com outro profissional. Também fazia a distribuição de seus longas-metragens pelo país.

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Mazzaropi chegou a atrair mais de 8 milhões de espectadores em uma única produção. Ele deu vida ao imortal e carismático estereótipo do homem do campo. Jeca, seu personagem marcante, era um caipira e ingênuo, mas com doses de malícia. A figura simplória conquistou a simpatia das massas populares que garantiam as sessões lotadas em todos os seus filmes.

A estreia de Amácio Mazzaropi nas telonas foi em Sai da frente (1952), longa em que interpretou Isidoro, um motorista de caminhão que deixa o carro desgovernado em plena cidade de São Paulo. A partir daí, o ator seguiu atuando em pequenas, médias e grandes produções. Ele consolidava seu nome no cinema brasileiro, além de participar de programas de televisão e estar nos palcos do teatro.

Em 1958, Mazzaropi fundou a PAM Filmes (Produções Amácio Mazzaropi), em modernos estúdios em Taubaté. Nas instalações, ele realizou 23 filmes. Os maiores sucessos foram Jeca Tatu (1959) e Casinha Pequenina (1963), ambos contabilizando 8 milhões de pagantes em cada apresentação.

O último trabalho do saudoso comediante no cinema foi O Jeca e a Égua Milagrosa, de 1980. No ano seguinte, o artista morreu aos 69 anos, vítima de um câncer na medula antes de concluir a obra Maria Tromba Homem, longa que permaneceu inacabado.

Bastidores e sinopse do filme Chofer de Praça

No dia que marca os 110 anos de nascimento de Amácio Mazzaropi, a TV Brasil apresenta Chofer de Praça. Na obra de 1958, além de ser o protagonista da trama, Mazzaropi também assina a produção e o roteiro. A partir deste longa, o comediante passa a colaborar frequentemente com os diretores.

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O filme, que teve direção do cineasta Milton Amaral, também foi o primeiro trabalho da carreira do humorista com a atriz Geny Prado, seu par constante ao longo da trajetória artística. Os números musicais são interpretados por grandes personalidades como Lana Bittencourt e Agnaldo Rayol.

No enredo, Mazzaropi vive o humilde Zacarias. Ele se muda com a mulher Augusta (Geny Prado) para uma vila em São Paulo com o objetivo de arrumar um emprego e ajudar o filho Raul (Celso Faria) a pagar a faculdade de Medicina. O sonho do dele é ver o rapaz formado.

Disposto a fazer o possível e o impossível para ajudar a família, o protagonista consegue um trabalho como chofer de praça. Zacarias começa a dirigir um modelo de carro antigo, muito barulhento e fumacento, que rapidamente vira motivo de muitas piadas e de viagens repletas de trapalhadas.

Ficha técnica

Ano: 1958. País: Brasil. Gênero: comédia. Duração: 97 min. Direção: Milton Amaral. Elenco: Amácio Mazzaropi, Geny Prado, Celso Faria, Ana Maria Nabuco, Carmen Morales, Maria Helena Dias, Roberto Duval, Elk Alves, Benedito Liendo. Participação especial: Lana Bittencourt e Agnaldo Rayol. Classificação Livre.

Ao vivo e on demand

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Serviço

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Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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