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UFC abre 40 vagas para licenciatura intercultural indígena

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A Universidade Federal do Ceará (UFC) mantém inscrições abertas para a segunda turma de licenciatura intercultural iondígena até a próxima segunda-feira (19). Podem se candidatar às 40 vagas indígenas do estado do Ceará, como os kanindé, os kalabaça e os tapeba, que tenham concluído o ensino médio.

Durante a seleção, os interessados irão realizar uma única etapa, em que deverão apresentar, em prova, no dia 29 de junho, um memorial, texto em que irão detalhar sua conexão com a comunidade à qual pertencem e sua formação como estudante, e o histórico escolar do ensino médio. A pontuação de cada candidato dependerá das notas obtidas nas disciplinas de língua portuguesa e matemática.

Para se inscrever, é preciso enviar um email para o endereço eletrônico, identificado com o assunto “inscrição para seleção KUABA 2023”. É necessário anexar, digitalizados e reunidos em um único arquivo em formato PDF, o formulário de inscrição, que pode ser encontrado como Anexo I do edital de seleção e a documentação solicitada. O arquivo deverá conter o nome completo do candidato. As inscrições são gratuitas.

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O resultado da análise de documentos será divulgado no site da Pró-Reitoria de Graduação da UFC, no dia 22 de junho. Quem quiser entrar com recurso deverá apresentá-lo no dia 26 de junho. O resultado final com os candidatos classificados sairá no dia 14 de julho.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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