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Uma pessoa morre após fortes chuvas em São Paulo

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Uma pessoa morreu em Osasco, na Grande São Paulo, durante as intensas chuvas e fortes ventos que atingiram boa parte do estado na tarde desta sexta-feira (3). Segundo o Corpo de Bombeiros, a vítima morreu após duas árvores terem caído sobre ela e sobre um muro que desabou na Avenida Luis Rink.

O Corpo de Bombeiros informou que as chuvas e os ventos da tarde de hoje provocaram 12 desabamentos e a queda de 120 árvores na Grande São Paulo.

De acordo com a Ecovias, concessionária que administra o Sistema Anchieta e Imigrantes, uma árvore de grande porte caiu na altura do Km 10 da Rodovia Anchieta, sentido litoral, bloqueando a pista e causando congestionamento.

A chuva também provocou estragos no Autódromo de Interlagos onde, neste fim de semana, será disputado o Grande Prêmio de São Paulo de Fórmula 1. Lá houve queda do teto de uma arquibancada, conforme registrou o fotógrafo Andy Hone, em suas redes sociais. “Que dez minutos assustadores na pista! O teto de uma arquibancada colapsou na última curva, e eu quase fui decapitado pela queda de destroços”, escreveu Andy Hone no X (ex-Twitter).

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Por causa das chuvas, a capital paulista ficou em estado de atenção para alagamentos entre as 15h42 e as 17h30 de hoje.

Além da chuva, o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) informou que foram registrados ventos de até 103 km/h na região do Aeroporto de Congonhas.

Segundo o CGE, a passagem de uma frente fria pela capital paulista provocará queda de temperatura a partir deste sábado (4). A sensação de frio não será duradoura e voltará a esquentar a partir da quarta-feira (8).

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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