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União Postal Universal promove concurso internacional de cartas

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Estão abertas as inscrições para o 51º Concurso Internacional de Redação de Cartas para Jovens, promovido pela União Postal Universal (UPU/ONU) , sediada em Berna, na Suíça. O evento tem como objetivo estimular a critividade e o aprimoramento de conhecimentos linguísticos de crianças e adolescentes.

O tema da redação deste ano é “Escreva uma carta a uma pessoa influente para explicar por que e de que forma ela poderia tomar iniciativas para combater a crise climática”.

Estudantes de escolas públicas e privadas de todo o país têm até o dia 18 de março para enviar as redações aos Correios, por meio de suas instituições de ensino.

No Brasil, o concurso é realizado pelos Correios e tem três fases: escolar, estadual e nacional. Na primeira fase, as escolas (tanto públicas quanto privadas) selecionam, entre as redações de seus alunos, até duas melhores cartas. Na fase estadual, será premiada a primeira colocada de cada estado. Na etapa nacional, serão premiadas as três redações mais bem classificadas, e a primeira melhor delas representará o Brasil na fase internacional.

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As redações deverão ser cartas argumentativas, recentes e inéditas, com no máximo 800 palavras. E devem estar alinhadas ao padrão internacional de redação de cartas, com data, fórmulas de cortesia e de saudações e assinatura.

Os vencedores do concurso receberão troféus, além de prêmios em dinheiro e certificados. Alunos com até 15 anos, 11 meses e 29 dias completados até 5 de maio deste ano (data da inscrição na fase internacional) podem participar.

Mais informações sobre o regulamento podem ser encontradas no site dos Correios:

Edição: Nádia Franco

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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