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Unidos de Padre Miguel vence a Série Ouro do carnaval carioca

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A Unidos de Padre Miguel foi a campeã da Série Ouro do carnaval do Rio de Janeiro e conquistou o direito de se juntar à elite das escolas de samba em 2025, o Grupo Especial. O resultado foi conhecido agora há pouco, depois da apuração na Cidade do Samba, na região portuária da cidade.

O desfile da escola da zona oeste do Rio foi considerado praticamente perfeito pelos jurados. Apenas uma nota 9,9 no quesito enredo. Todas as demais foram 10. Mas como todas têm direito a descartar a menor nota em cada quesito, a agremiação recebeu a pontuação máxima possível: 270.

Dois décimos atrás, veio a Império Serrano, que terminou na segunda colocação. Na sequência, vieram Estácio, União de Maricá e São Clemente. Com as menores pontuações da apuração, Império da Tijuca (268,1) e Sereno (267,9) foram rebaixadas e vão desfilar na Série Prata no ano que vem.

Ao todo, 16 escolas se apresentaram na Marquês de Sapucaí pela Série Ouro, organizada pela Liga Independente do Grupo A do Rio de Janeiro (Liga RJ). Horas antes da apuração o quesito harmonia foi sorteado como critério de desempate. Além dele, foram julgados: fantasias, enredo, samba-enredo, evolução, comissão de frente, bateria, mestre-sala e porta-bandeira, alegorias e adereços.

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Quinta escola a se apresentar no segundo dia de desfiles, no sábado (10), a Unidos de Padre Miguel trouxe para a avenida enredo com título: “O redentor do sertão”, liderado pelos carnavalescos Lucas Milato e Edson Pereira. Em destaque, Padre Cícero, um dos mais importantes sacerdotes católicos do Brasil.

A história do “Pade Ciço” foi contada a partir do imaginário do povo nordestino, explorando as questões místicas em torno dele. Ao falar do nascimento do sacerdote, lembrou, por exemplo, como muitos o consideraram uma representação do próprio Deus cristão. O samba também destacou como o milagreiro foi sensível às dificuldades do sertanejo, entre outras questões, como a seca e a fome.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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