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Unirio suspende atividades presenciais após ameaças de aluno

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A Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) decidiu suspender as atividades presenciais nos campi localizados na Urca, Zona Sul do Rio de Janeiro, durante o dia de amanhã (21), após identificar ameaças feitas por aluno da instituição. As atividades já haviam sido canceladas hoje (20) por questões de segurança.  

A Unirio informou, por meio de nota, que tomou conhecimento no domingo (19) de postagens de supostas ameaças realizadas por aluno da universidade. “Considerando o caráter complexo e delicado dessa situação e a emergência de ações que visem à manutenção da segurança da comunidade acadêmica e seus colaboradores, os órgãos oficiais estão sendo devidamente acionados”, afirmou a nota. Mais detalhes sobre o conteúdo das ameaças não foram divulgados.

Nas redes sociais da universidade, alunos cobraram a adoção de medidas de segurança para a retomada das atividades. “Beleza, vocês suspendem hoje, mas e depois? As pessoas estão bastante assustadas com tudo isso. Precisamos de uma posição quanto a segurança dos alunos para que tenhamos condições mínimas de voltar ao campus”, comentou um estudante.

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A instituição afirmou que a Reitoria comunicou o fato oficialmente à Advocacia-Geral da União (AGU), à Polícia Federal (PF), à 10ª Delegacia de Polícia Civil e ao 2º Batalhão de Polícia Militar. Internamente, foi determinada a abertura de procedimento disciplinar contra o aluno, de modo a possibilitar ao estudante a ampla defesa e o direito ao contraditório.

A PF foi procurada para se manifestar sobre o fato, mas até a publicação desta matéria ainda não havia se posicionado.

*Estagiária sob supervisão de Vitor Abdala

Edição: Fábio Massalli

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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