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Universidade realiza mutirão gratuito da declaração do IRPF
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Um mutirão realizado pelas universidades UNG e Univeritas/UNG auxiliará os contribuintes que ainda não fizeram a declaração do Imposto de Renda (IR). A ação será gratuita e acontecerá nos dias 2 e 9 de abril, das 9h às 12h e das 13h às 16h, nos campi Centro e Bonsucesso, e das 9h às 13h, em Itaquaquecetuba. Essa é a 15ª edição do mutirão, que é voltado para pessoas que têm rendimento anual de até R$ 100 mil, com bens de até R$ 300 mil e que não sejam sócios ou proprietários de empresas.
Para participar, o contribuinte deve realizar a inscrição por meio do site da universidade. No dia do atendimento, é preciso comparecer portando a última declaração do IR; CPF dos dependentes; informe de saldos bancários; informe de rendimentos de aplicações financeiras; informe de rendimentos (se aposentado Rendimentos do Benefício INSS); despesas médicas do contribuinte e/ou dependentes; despesas com educação do contribuinte e/ou dependentes e comprovantes de rendimentos e pagamentos de aluguéis.
Durante o atendimento, alunos e professores do curso de Ciências Contábeis conferirão a documentação e auxiliarão no preenchimento e envio da declaração para a Receita Federal.
Pelas regras, devem declarar o IR os contribuintes que tiveram rendimentos tributáveis superiores a R$ 28.559,70 em 2021 ou teve bens e/direitos em 31 de dezembro de 2021 acima de R$ 300 mil ou rendimentos isentos e não tributáveis superiores a R$ 40 mil.
O professor do curso de Ciências Contábeis e responsável pela ação, Paulo Alexandre Souza, ressaltou a importância de auxiliar a comunidade. “A declaração é uma exigência e o contribuinte precisa levar a sério. O aconselhável é que todo o processo seja feito o quanto antes, para evitar transtornos. Nossa expectativa para o atendimento é grande e toda a equipe estará disponível para tirar dúvidas, ajudar”, disse.
Os campi onde o mutirão será feito ficam na Praça Tereza Cristina, 88 (UNG Centro); Estrada Água Chata, 3.380 – bairro Água Chata (UNG Bonsucesso); e Av. Uberaba, 251, Vila Virgínia (campus Itaquaquecetuba).
Edição: Fernando Fraga


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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