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Valéria Barcellos será intérprete do Hino Nacional na Parada LGBTI+

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A atriz e cantora Valéria Barcellos será a intérprete oficial do Hino Nacional da Parada do Orgulho LGBTI+ do Rio de Janeiro. A 28ª edição da manifestação acontecerá no dia 19 de novembro, a partir das 11h, no Posto 5, em Copacabana, com o tema O amor, a cidadania e a luta LGBTI+ jamais vão recuar.

Mulher trans negra, Valéria assume o posto ocupado por 12 anos pela ativista e transexual histórica da noite carioca Jane di Castro, que morreu em 2020.

Ao convidar a nova intérprete para a Parada LGBTI+, o Grupo Arco-Íris, organizador do evento, informou que a intenção é que a cantora continue nas próximas edições.

Valéria está no ar na TV aberta na novela Terra e Paixão, como Luana Shine.

Eterna

A posição de intérprete do Hino Nacional na Parada LGBTI+ do Rio de Janeiro, a mais antiga do Brasil, ganhou notoriedade pela presença marcante de Jane Di Castro, que abria a parada com sua interpretação.

Jane estreou na noite carioca em 1966, no espetáculo Les Girls, e, desde então, não saiu mais dos palcos. Foi dirigida por grandes nomes como Ney Latorraca, Bibi Ferreira, Marlene, Berta Loran. Atuou também em vários trabalhos na televisão e no cinema. No documentário Divinas Divas, dirigido por Leandra Leal, Di Castro conta sua luta junto a outras grandes artistas trans, como Rogéria, para romper padrões em uma época de grande repressão.

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Durante o programa Atos, da TV Brasil, Jane relembrou esse período difícil, em que chegou a ser presa várias vezes por se vestir de mulher, mas ressaltou a felicidade que a arte lhe trouxe desde então.

A atriz e cantora morreu aos 73 anos, vítima de um câncer, em 23 de outubro de 2020.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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