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Virada Sustentável tem mais de 800 atividades gratuitas em São Paulo
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A cidade de São Paulo será ocupada, a partir deste sábado (16), por mais de 800 atividades e oficinas totalmente gratuitas, com o objetivo de apresentar ao público discussões de importância global, de forma lúdica e de fácil assimilação, sobre temas como consumo consciente, mudanças climáticas, meio ambiente, economia circular e responsabilidade socioambiental. As ações fazem parte da 13ª Virada Sustentável, o maior festival de sustentabilidade do país, realizado pela prefeitura em parceria com a Organização das Nações Unidas (ONU) e diversas outras instituições. 

Nesta edição que se estende até o dia 24, a Virada Sustentável lança a campanha Um olhar para 2030, que reúne as manchetes dos sonhos de mais de 50 organizações da sociedade civil, expressando as expectativas e esperanças de futuro de quem trabalha com transformação social e ações para um futuro mais consciente. As ideias serão expressas em notícias “dos sonhos”, simuladas, para chamar a atenção do público e serão projetadas em três parede laterais de prédios na região da Avenida Paulista.
No sábado e no domingo (17), além das imagens da campanha, serão projetadas na Avenida Paulista, outras criações, como a obra visual Mulheres da artista Sitah, inspirada na Marcha das Mulheres Indígenas deste ano. Também será apresentada a série de fotos Pamurimasa – Os Espíritos da Transformação, do cinegrafista e fotógrafo indígena Paulo Desana, mostrando parentes indígenas, termo usado pelas etnias como uma forma de reconhecer seus pares na luta por direitos, para mostrar o conhecimento ancestral herdado dos povos originários.
Ainda como parte do evento, de hoje até sexta-feira (22), o Fórum Virada Sustentável discute um futuro mais consciente e resiliente para o planeta. Serão 26 painéis de discussão realizados na Ocupação 9 de Julho e no espaço Unibes Cultural. Haverá ainda apresentações artísticas e performances e uma feira de arte indígena e quilombola.
A programação completa pode ser consultada no site do evento, no Youtube e nas redes sociais Facebook e Instagram.
Fonte: EBC GERAL
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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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