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ARTIGO: Este Flamengo seria campeão

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Já houve espasmos anteriores na turbulenta temporada do Flamengo. Ainda com Sampaoli, o 2×0 sobre o Grêmio na Arena deu ideia de que o time retomaria seu melhor padrão. Não aconteceu. A vitória contra o Palmeiras no Maracanã recoloca o Flamengo em perspectiva no Brasileirão.

Foi um 3×0 sólido feito rocha, a rocha que o próprio Palmeiras costuma ser. Sob qualquer fundamento, o time do Tite superou o de Abel Ferreira, mas começou no competir. O Flamengo marcou intensamente na pressão e na meia-pressão. Com a qualidade técnica disponível, o resto foi consequência.

Este Flamengo seria campeão. A questão é se o time será capaz de manter este nível de concentração a ponto de arrancar irreversivelmente para o título. Sábado tem Fla-Flu. O fator Tite é importante; em sua carreira, é recorrente reestabelecer plenitudes. Se conseguir fazer isso na Gávea, começará sua trajetória de forma arrebatadora.

O Palmeiras terá no jogo contra o Inter a chance imediata de se manter no alto da tabela. Qualquer coisa menos do que a vitória vai tirar o Palmeiras da disputa do título.

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 — Foto: Arte

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Evoluir para um novo ciclo de RJ

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“Produtor caloteiro, advogado embusteiro, judiciário moroso, fundo oportunista, administrador judicial explorador”. É o que ainda ouço de muitos que participam de recuperações judiciais no Brasil, e isso já passou da hora de acabar.

O processo de reestruturação das empresas no país passou por grande maturação. Temos, principalmente em Mato Grosso, uma das melhores escolas de reestruturação do mundo, com estudiosos palestrando mundo afora, promovemos encontros com os mais renomados juristas, além de sermos percursores de várias teses consolidadas no Superior Tribunal de Justiça (STJ), seja por credores ou devedores.

Sobre as recuperações judiciais no agronegócio, o que parecia a princípio “malabarismo jurídico” virou jurisprudência, e a jurisprudência virou lei. Em um processo evolutivo social, devemos ser gratos por construir e viver, na prática, pelo suor e pela caneta, em vinte anos, o que para muitos será somente uma teoria acadêmica de nosso professor Miguel Reale, os fatos sociais transformando o direito.

Agora, consolidada a situação, com mercado específico para fomentar empresas em RJ, vamos convidar, quem mais precisa, nossos produtores rurais, a participarem mais conosco e assim fazer valer o princípio que nos norteia. A defesa do empreendedorismo.

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Dois pontos penso que devemos nos concentrar. O judiciário entende que o produtor rural demora demais para pedir RJ, o que estressa demais o processo com os credores. O produtor rural, por outro lado, entende que o judiciário demora demais para decidir.

Conheço os dois lados e digo que o único caminho é que todos possamos nos unir dando as melhores condições de trabalho ao Poder Judiciário – pois começa a lidar com números exponenciais de processos – e aos produtores rurais, que são os que produzem a maior – e quase única – riqueza nossa, as commodities.

Essa união depende de nós, advogados, contadores, administradores judiciais, bancos, fundos e tradings. Bancos, fundos e tradings também, ou achamos que dá para receber, se o produtor não tem como produzir para pagar? Não é mais escolha. Muitos ainda vão passar por uma RJ, e o melhor é que passem logo, resolvam o problema logo e voltem a fomentar o mercado financeiro logo. Para isso, quanto menos tumulto levarmos ao Judiciário, em um processo de RJ, melhor será. Quanto mais maduro for o processo mais eficiente será a reestruturação.

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Chegou a hora do segundo ciclo, e entendo que todos devemos caminhar de forma conciliadora, vamos juntos.

“Produtor trabalhador, advogado batalhador, judiciário eficiente, fundo fomentador e administrado Judicial conciliador”.

Esse é o novo ciclo. Quanto mais rápidos formos, mais próximos estaremos da eficiência do mercado, produzindo mais, errando menos, gerando mais riqueza para todos. Afinal para isso foi criada essa lei.

Euclides Ribeiro Silva é sócio da ERS Advocacia e Recuperação de Empresas

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