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Dia do Comerciante: resiliência para recomeçar, qualificação para prosperar
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Nesta terça-feira (16), é comemorado o Dia do Comerciante. Porém, neste ano, a data não terá caráter festivo para o setor em função do incêndio que destruiu o Shopping Popular na madrugada desta segunda-feira (15). Uma tragédia que afeta cerca de 600 famílias de comerciantes e trabalhadores que vivem disso para tirar seu sustento. Mais do que nunca, é essencial a união em solidariedade e apoio mútuo aos impactados.
A data também nos proporciona a oportunidade de refletir sobre o papel crucial dos comerciantes na economia e na sociedade, além de discutir as principais necessidades e desafios enfrentados por nós que geramos empregos e renda e somos os grandes responsáveis pelas aglomerações urbanas. Como presidente CDL Cuiabá, é importante abordar pontos essenciais para o desenvolvimento e fortalecimento do comércio, especialmente em ano eleitoral.
Somos a ponte entre produtores e consumidores finais, garantindo que produtos e serviços cheguem ao mercado de forma eficiente. Nós, comerciantes, contribuímos para o desenvolvimento da cidade, promovendo o crescimento econômico e social. Porém, para que continuemos a desempenhar a função de maneira eficaz, é fundamental a capacitação contínua para estar sempre atualizado com melhores práticas de gestão, atendimento ao cliente e estratégias de venda.
Como diz Luiz Alberto Marinho, o mundo é “figital” e não existe mais separação entre o mundo físico e o virtual. A digitalização é uma tendência irreversível e ter presença no on-line não é mais uma opção, mas uma necessidade para alcançar proporcionar a melhor experiência para um público maior e diversificado. Isso porque o consumidor está cada vez mais consciente e adotar práticas sustentáveis e que beneficiem o meio ambiente é um caminho sem volta.
Outro desafio é a carga de impostos elevada, um dos maiores obstáculos para o crescimento dos nossos negócios. Reduzi-la é ponto chave para aumentar competitividade e a sustentabilidade das empresas. Infelizmente, a reforma tributária em tramitação trará simplificação – o que já é um avanço. Porém, antes de uma reforma profunda no estado brasileiro, não teremos redução de impostos.
Vale destacar que a sobrecarga de encargos sobre os ombros de comerciantes também acentua o gargalo da informalidade nos negócios. Temos a chance de transformar empreendimentos não formalizados em formalizados, ampliando acesso a capacitações e programas como o CDL Cred. Mesmo com as taxas de juros ainda em patamares altos, o programa visa facilitar a obtenção de linhas de financiamento para expansão de operações, melhora no parque tecnológico, crédito para capital de giro ou mesmo para superar momentos de crise.
Juntos somos mais fortes e podemos construir um futuro mais próspero e sustentável para todos, fazendo de Cuiabá a melhor cidade para empreender e morar.
Junior Macagnam é empreendedor e presidente da CDL Cuiabá


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Canetas emagrecedoras: ortopedista alerta sobre impactos na coluna e nas articulações

Febre em todo o Brasil, as chamadas “canetas emagrecedoras”, medicamentos inicialmente indicados para controle da diabetes, vêm sendo amplamente utilizadas como aliadas no processo de emagrecimento, especialmente por quem busca resultados rápidos. No entanto, além da necessidade de uso sob prescrição médica, os pacientes devem estar atentos aos impactos que esses medicamentos podem causar na saúde musculoesquelética. O alerta é do ortopedista e cirurgião de coluna vertebral, Dr. Fábio Mendonça.
A perda de peso rápida, quando não é acompanhada de atividade física e suporte nutricional adequado, pode levar à redução significativa da massa muscular. E isso não afeta apenas a estética: a musculatura é essencial para a sustentação da coluna. Quando há enfraquecimento muscular, aumentam as chances de dores nas costas e outros problemas relacionados à postura e à mobilidade.
“A dor ocorre quando o emagrecimento não é acompanhado de forma adequada e o paciente perde massa muscular. Isso sobrecarrega as articulações, gerando a sensação de fraqueza. Ao perceber esses sinais, a orientação é procurar um médico para receber os cuidados necessários. O acompanhamento clínico permite detectar precocemente desequilíbrios posturais, dores articulares e alterações na forma de andar”, explicou.
O uso de medicamentos emagrecedores deve ser prescrito por endocrinologista e monitorado de forma conjunta com nutricionista e ortopedista, garantindo equilíbrio entre perda de gordura e manutenção da massa muscular.
A atuação do ortopedista é essencial na prevenção, diagnóstico precoce e reabilitação dos efeitos adversos relacionados à perda rápida de massa magra e densidade óssea.
No mês passado, a Organização Mundial da Saúde (OMS) atualizou a Lista Modelo de Medicamentos Essenciais (EML) e incluiu pela primeira vez os análogos de GLP-1. Eles devem ser priorizados para pacientes com diabetes tipo 2 associado a doenças cardiovasculares, renais crônicas e obesidade.
“Mesmo fazendo uso do medicamento, é importante frisar que o paciente busque o emagrecimento da forma mais saudável possível, inclusive para evitar o efeito rebote. A prática de atividade física e alimentação equilibrada são indispensáveis nesse processo”, orienta Fábio Mendonça.
A ingestão adequada de proteínas (1,2 – 1,5 g/kg/dia), associada a reposição de micronutrientes, é fundamental para preservar tecidos musculares e ósseos durante o emagrecimento.
Complicações
Essa perda compromete a estabilidade articular e o suporte da coluna vertebral, favorecendo o surgimento de lombalgias, tendinites e instabilidade em joelhos e ombros.
Alterações biomecânicas e risco de lesões: A diminuição da força e do tônus muscular modifica a distribuição de cargas articulares, aumentando o estresse em estruturas como meniscos e cartilagens. Com isso, observa-se um aumento de quadros degenerativos precoces em pacientes jovens que utilizaram a medicação sem acompanhamento de treinamento resistido.
Dr. Fábio Mendonça
Fábio Mendonça é médico ortopedista – traumatologista, cirurgião de coluna vertebral no Hospital H.Bento, em Cuiabá, e membro da Sociedade Brasileira de Coluna (SBC). Ele atua na área da ortopedia há 16 anos e já realizou mais de 5 mil cirurgias.
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