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Especialista em direito público orienta aposentados sobre como reagir a descontos indevidos no INSS

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Com o aumento das denúncias sobre descontos indevidos nos benefícios pagos pelo INSS, aposentados e pensionistas estão cada vez mais recorrendo à Justiça para evitar prejuízos maiores. Quem orienta sobre o que fazer diante dessa situação é o advogado Gabriel Barreto, especialista em direito público, que alerta para a necessidade de reação imediata diante de cobranças que, muitas vezes, envolvem empréstimos consignados não contratados ou adesões forçadas a associações desconhecidas.

“É possível e necessário reagir imediatamente. O primeiro passo é identificar a origem do desconto. Comprovada a fraude, o aposentado pode pedir uma liminar para suspender os descontos indevidos, evitando novos prejuízos”, explica o especialista. Segundo ele, além da suspensão imediata, é possível solicitar a devolução dos valores já descontados e pleitear uma indenização por danos morais, tendo em vista o estresse e a violação à dignidade causados por essa prática abusiva.

Mesmo com a política de restituição anunciada pelo Governo Federal, a judicialização segue sendo um caminho efetivo. “A restituição administrativa pode ser demorada, parcial ou ineficaz. Por isso, muitos recorrem ao Judiciário para garantir seus direitos”, afirma Gabriel. Ele lembra que, nesses casos, o pedido de dano moral tem respaldo jurídico. “Essa situação ultrapassa o mero aborrecimento. Ver sua aposentadoria ser reduzida por fraude gera frustração, sentimento de impotência e abalo psicológico”, alerta.

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O advogado Gabriel Barreto destaca a importância de o cidadão compreender que recorrer à Justiça é um direito legítimo. “O STF tem ampliado a proteção de direitos sociais e previdenciários. O cidadão não pode aceitar passivamente abusos, especialmente quando envolvem o sustento da família. Conhecer os próprios direitos é o primeiro passo; o segundo é entender que a judicialização, quando bem fundamentada, é um caminho legítimo”, defende.

Para entrar com a ação, é importante reunir documentos como extratos do INSS, comprovantes bancários e qualquer registro que comprove que o desconto não foi autorizado. “Muitas vezes, um simples extrato já revela a cobrança indevida”, orienta o advogado. Barreto lembra que o papel do profissional jurídico é essencial nesse processo de busca por justiça e reparação. “O advogado ajuda a identificar a fraude, organizar a documentação, fundamentar juridicamente o pedido e conduzir todo o processo, incluindo o pedido de liminar, a reparação por danos morais e a devolução dos valores descontados indevidamente”, finaliza o especialista.

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Especialista em diagnóstico por imagem explica como a biópsia guiada contribui para o tratamento precoce do câncer de mama

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O câncer de mama é um dos tipos de tumor mais comuns entre mulheres no Brasil e mata mais de 18 mil brasileiras por ano, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA).
Durante o Outubro Rosa, o alerta vai além da mamografia: especialistas reforçam o papel da biópsia guiada por imagem como aliada essencial no diagnóstico precoce, um exame que pode salvar vidas e reduzir o medo do desconhecido.

De acordo com estimativas mais recentes do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o Brasil vem registrando mais de 73 mil novos casos de câncer de mama por ano desde 2023, uma média que se mantém alta em 2025, reforçando a urgência do diagnóstico precoce. O tumor representa cerca de 28% de todos os casos de câncer em mulheres e é a principal causa de morte por câncer feminino no país.

Nos últimos 20 anos, a taxa de mortalidade aumentou 86%, refletindo a realidade de diagnósticos tardios e barreiras de acesso aos exames.

“Cada dia conta. Quando uma mulher espera meses por um diagnóstico, ela perde mais do que tempo, perde qualidade de vida. A biópsia guiada é o exame que transforma a dúvida em direção e dá início ao tratamento”, explica Dr. Eduardo de Lamare, médico especialista em diagnóstico por imagem.

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Como funciona a biópsia guiada por imagem
O exame é feito com anestesia local e auxílio de ultrassom, permitindo retirar fragmentos de tecido suspeito para análise laboratorial.

É um procedimento minimamente invasivo, rápido e seguro. “A paciente vai para casa no mesmo dia e, em poucos dias, já tem o resultado que define os próximos passos”, explica o Dr. Eduardo.

Embora a legislação brasileira determine que o diagnóstico de câncer — incluindo a realização da biópsia — aconteça em até 30 dias após a suspeita clínica, a realidade é diferente.

Um levantamento do Instituto Oncoguia revelou que quase 40% das mulheres ultrapassam o prazo legal para conseguir o exame, o que pode comprometer as chances de cura.

“Esse atraso pode mudar o desfecho da história. Quanto mais cedo o diagnóstico, maiores são as chances de cura e menores as chances de tratamentos agressivos”, alerta o especialista.

Informação e acolhimento também salvam vidas
Além da tecnologia, o médico destaca a importância do acolhimento e da comunicação humanizada no processo diagnóstico.

“O exame precisa ser técnico, mas o cuidado é humano. Explicar cada etapa, oferecer segurança e tratar a paciente com empatia faz toda a diferença. O medo do desconhecido é, muitas vezes, o que mais paralisa”, afirma.

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“A prevenção começa na informação. E a informação de qualidade só existe com diagnóstico de excelência”, conclui o Dr. Eduardo.

Serviço
Dr. Eduardo de Lamare – Médico, especialista em diagnóstico por imagem, com foco em biópsias guiadas e saúde da mulher.
@dreduardodelamare | @eladiummt | @saude.cantaroz

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