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Junho Verde e a conscientização sobre a escoliose

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Junho marca o Mês Internacional de Conscientização sobre a Escoliose, também conhecido como “Junho Verde” – uma iniciativa global destinada a educar, apoiar e promover a compreensão dessa condição que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. A escoliose, uma deformidade da coluna vertebral caracterizada por curvas anormais, pode afetar pessoas de todas as idades e origens, impactando não apenas a saúde física, mas também o bem-estar emocional e psicológico daqueles que vivem com ela.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), apenas no Brasil, há 6 milhões de pessoas afetadas pela doença, a maioria delas adolescentes do sexo feminino. Muitas vezes, pacientes com esse diagnóstico enfrentam desafios físicos, como dor crônica, desconforto e limitações de mobilidade. Além disso, as preocupações estéticas podem afetar a autoestima e a saúde mental, especialmente durante a adolescência, quando a imagem corporal desempenha um papel significativo no desenvolvimento pessoal.

Durante este mês de conscientização, é fundamental que nos unamos como comunidade para mostrar solidariedade e amparo àqueles que vivem com escoliose. O diagnóstico precoce é essencial para evitar complicações futuras para o paciente. Com acompanhamento médico, fisioterapia com RPG e incentivo à prática de esportes, é possível evitar a realização de uma cirurgia.

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Há pouco mais de um ano, realizei uma cirurgia em uma criança com um quadro de escoliose bastante avançada. Na ocasião, foi utilizada uma técnica criada na França que consiste em uma fixação denominada “bipolar” (é feito um pequeno corte na parte de cima da coluna e outro embaixo). Uma haste percutânea é colocada e permite o crescimento da criança. Assim, corrigimos a escoliose e facilitamos o processo de crescimento. Esta é uma cirurgia minimamente invasiva e que proporciona mais qualidade de vida. O resultado foi um sucesso.

À medida que nos esforçamos para construir uma sociedade mais inclusiva e compassiva, é essencial lembrar que cada pessoa tem valor e dignidade, independentemente de suas diferenças ou desafios. Ao reconhecer e apoiar a comunidade de pessoas afetadas pela escoliose, estamos dando passos importantes em direção a um mundo mais inclusivo e acolhedor para todos.

A escoliose não define uma pessoa. Com o apoio adequado, incluindo acesso a cuidados médicos especializados, terapias físicas e emocionais, e uma rede de apoio solidária, muitos indivíduos com escoliose podem levar vidas plenas e significativas.

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Contudo, é fundamental promover o diagnóstico precoce e oferecer apoio àqueles que vivem com escoliose. Podemos ajudar a melhorar a qualidade de vida e o bem-estar das pessoas afetadas por essa condição. Junte-se a nós neste Junho Verde e ajude a fazer a diferença na luta contra a escoliose.

Fábio Mendonça é médico ortopedista e traumatologista, cirurgião de coluna vertebral. Presidente do Hospital HBento e membro da Sociedade Brasileira de Coluna (SBC) 

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Nova técnica de biópsia de próstata oferece mais segurança e precisão

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Uma nova técnica para detectar o câncer de próstata com mais segurança e precisão já está sendo usada em Cuiabá e representa um divisor de águas no diagnóstico da doença. Trata-se da biópsia transperineal, um procedimento moderno que praticamente zera o risco de infecção, além de alcançar áreas da próstata antes inacessíveis pela técnica tradicional.

O método, já adotado por grandes centros médicos do país, agora é oferecido em Cuiabá pelo Dr. Eduardo de Lamare, médico radiologista com mais de duas décadas de experiência em exames de imagem e biópsias guiadas.

“A via transperineal permite um diagnóstico mais preciso e seguro. O procedimento não passa pelo reto, o que reduz sensivelmente o risco de contaminação por bactérias. Além disso, conseguimos acessar zonas da próstata que normalmente ficavam fora do alcance na técnica tradicional”, explica o Dr. Eduardo.

A técnica convencional, feita via reto (transretal), ainda é amplamente utilizada, mas apresenta maior risco de complicações, como infecção urinária, sepse e prostatite. Já a biópsia transperineal é feita entrando pela pele do períneo, com anestesia local e orientação por ultrassom em tempo real, conjugando com os achados da ressonância magnética, oferecendo mais conforto e precisão.

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Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de próstata é o segundo tipo de tumor mais comum entre os homens brasileiros, com uma estimativa de 70 mil novos casos por ano. A biópsia é indicada quando há alterações no PSA , suspeitas detectadas em exames de imagem ou exame clínico.

“O medo da biópsia ainda é um fator que afasta muitos homens do diagnóstico precoce. Com essa nova abordagem, conseguimos reduzir esse medo e aumentar as chances de detectar o câncer em fases iniciais, quando ele tem mais chances de cura”, afirma o médico.

Com mais de 50 mil pacientes atendidos em Cuiabá, Dr. Eduardo de Lamare já é reconhecido pela atuação técnica e humanizada em diagnósticos e procedimentos guiados por imagem. Agora, amplia sua contribuição para a saúde masculina trazendo a biópsia transperineal para a capital mato-grossense.

“Investir em tecnologia e segurança é investir na vida do paciente. Essa técnica representa um salto de qualidade no diagnóstico do câncer de próstata, e fico feliz em poder oferecer esse avanço não só para Mato Grosso, mas também para os pacientes do sul de Rondônia, que têm buscado nosso serviço”, finaliza.

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