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Líder comunitário cuiabano, parabéns pelo seu dia

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O dia 5 de junho foi a data que escolhi para parabenizar e homenagear os líderes comunitários cuiabanos. Tamanha dedicação em prol das comunidades que formam nossa linda Cuiabá não poderia passar despercebida.
Nada mais justo do que homenagear essas pessoas que conhecem cada canto de suas comunidades, suas necessidades e a de seus moradores. São eles que fazem a ponte entre as autoridades e as demandas para o bairro e a comunidade, exercendo papel importante na interlocução das demandas junto às autoridades.
Incansáveis, quer seja do Pedra 90 ao CPA, de leste a oeste ou norte a sul da cidade, os líderes comunitários nos ajudam a construir as propostas e realizar ações que melhoram a vida dos cuiabanos. São a voz daqueles que não podem falar, por vezes os pés de quem não pode caminhar, e até mesmo a face do cidadão que cobra a solução para os problemas que assolam a comunidade.
Por isso que é tão importante um diálogo afinado entre esses representantes, os parlamentares, gestores municipais e a sociedade civil em geral. Nesse sentido, destaco ainda a importância de promovermos a formação de novos líderes, despertando em mais pessoas esse espírito de liderança, o interesse pela luta em prol do outro, o altruísmo e a dedicação a uma causa maior.
Nacionalmente, essas figuras tão importantes já contam com uma data: 5 de maio, instituída pela lei 11.287/2006. Mas, propus regionalizar a comemoração e, na semana passada, apresentei um projeto de lei que reconhece a data de hoje, 5 de junho, como a dedicada aos líderes comunitários da nossa Cuiabá.
O projeto foi aprovado na Câmara de Vereadores em regime de urgência especial e, nos próximos dias, deverá ser sancionado pelo executivo. Essa é mais uma forma que encontramos para destacar e reconhecer o trabalho dos líderes comunitários. Desde já, agradeço a vocês pelo trabalho que desenvolvem voluntariamente em prol da nossa cidade. Muito obrigado!
CHICO 2000 – FRANCISCO CARLOS AMORIM SILVEIRA é contador, advogado com pós-graduações em Contabilidade Tributária e Direito Tributário  vereador e  atual presidente da Câmara de Cuiabá.
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Evoluir para um novo ciclo de RJ

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“Produtor caloteiro, advogado embusteiro, judiciário moroso, fundo oportunista, administrador judicial explorador”. É o que ainda ouço de muitos que participam de recuperações judiciais no Brasil, e isso já passou da hora de acabar.

O processo de reestruturação das empresas no país passou por grande maturação. Temos, principalmente em Mato Grosso, uma das melhores escolas de reestruturação do mundo, com estudiosos palestrando mundo afora, promovemos encontros com os mais renomados juristas, além de sermos percursores de várias teses consolidadas no Superior Tribunal de Justiça (STJ), seja por credores ou devedores.

Sobre as recuperações judiciais no agronegócio, o que parecia a princípio “malabarismo jurídico” virou jurisprudência, e a jurisprudência virou lei. Em um processo evolutivo social, devemos ser gratos por construir e viver, na prática, pelo suor e pela caneta, em vinte anos, o que para muitos será somente uma teoria acadêmica de nosso professor Miguel Reale, os fatos sociais transformando o direito.

Agora, consolidada a situação, com mercado específico para fomentar empresas em RJ, vamos convidar, quem mais precisa, nossos produtores rurais, a participarem mais conosco e assim fazer valer o princípio que nos norteia. A defesa do empreendedorismo.

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Dois pontos penso que devemos nos concentrar. O judiciário entende que o produtor rural demora demais para pedir RJ, o que estressa demais o processo com os credores. O produtor rural, por outro lado, entende que o judiciário demora demais para decidir.

Conheço os dois lados e digo que o único caminho é que todos possamos nos unir dando as melhores condições de trabalho ao Poder Judiciário – pois começa a lidar com números exponenciais de processos – e aos produtores rurais, que são os que produzem a maior – e quase única – riqueza nossa, as commodities.

Essa união depende de nós, advogados, contadores, administradores judiciais, bancos, fundos e tradings. Bancos, fundos e tradings também, ou achamos que dá para receber, se o produtor não tem como produzir para pagar? Não é mais escolha. Muitos ainda vão passar por uma RJ, e o melhor é que passem logo, resolvam o problema logo e voltem a fomentar o mercado financeiro logo. Para isso, quanto menos tumulto levarmos ao Judiciário, em um processo de RJ, melhor será. Quanto mais maduro for o processo mais eficiente será a reestruturação.

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Chegou a hora do segundo ciclo, e entendo que todos devemos caminhar de forma conciliadora, vamos juntos.

“Produtor trabalhador, advogado batalhador, judiciário eficiente, fundo fomentador e administrado Judicial conciliador”.

Esse é o novo ciclo. Quanto mais rápidos formos, mais próximos estaremos da eficiência do mercado, produzindo mais, errando menos, gerando mais riqueza para todos. Afinal para isso foi criada essa lei.

Euclides Ribeiro Silva é sócio da ERS Advocacia e Recuperação de Empresas

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