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Lojistas e usuários reclamam de abandono de Calçadão em Cuiabá
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Tombado como Patrimônio Histórico e localizado no coração do Centro comercial da Capital, o Calçadão Antônio Maria está largado às traças, causando prejuízo aos lojistas e transtornos a quem passa.
A subida íngreme é intercalada entre buracos, ladrilhos em desnível, lixo e matagal, um verdadeiro “teste” para o equilíbrio e as articulações dos pedestres.
Para a agente administrativa Ana Silva, de 43 anos, o calçadão que deveria ser uma representação de Cuiabá agora só representa um risco.
“Passo de vez em quando pelo calçadão, já torci o pé e minha mãe já caiu e quebrou o dela. O desnível da rua dificulta tanto para descer quanto a subir e quando chove é horrível, escorrega muito”, reclama.
Não são poucos os relatos de lojistas que presenciaram quedas de pedestres, em especial idosos, além da falta de acessibilidade para quem tem algum tipo de deficiência.
“Muita gente cai, direto temos que acudir um ou outro, eles se machucam. Cadeirantes que poderiam passar aqui por ser um calçadão não podem, está cheio de buraco”, afirma a empresária Vivian, de 48anos, do salão Fashion Hair.
As quedas, no entanto, não se restringem a quem tem mais idade, qualquer um pode ser vítima no Calçadão Antônio Maria.
“Uma senhora de idade caiu aí semana passada. Ela ralou um pouco o joelho e saiu reclamando. Isso é bastante corriqueiro e não é só com idosos, tem gente nova que cai também”, diz Alexandre Cardozo, de 35 anos, lojista há 2 no calçadão.
Liz Brunetto/MidiaNews
Banco no Calçadão Antônio Maria deteriorado
Segundo o comerciante Blendo Wasley, de 25 anos, há 10 trabalhando no Antônio Maria, as depressões na via impactam não só no bem estar do público, mas também nas vendas.
“Atrapalha as vendas e muito. Cansamos de ver pessoas falando que é muita buraqueira. Esses dias passou um cadeirante, senhor de idade, e caiu. Já vi isso acontecer várias vezes”, relata.
Em frente à loja de Blendo há um desnível bastante acentuado, que por conservar os ladrilhos, não ficando tão aparente, é quase que uma “armadilha” para quem não conhece bem o calçadão.
“Os clientes reclamam que a infraestrutura é terrível, não tem estacionamento, não tem segurança no Centro e ainda um calçadão cheio de buracos. As vendas em si já estão fracas e os clientes desistem de subir o calçadão, preferem ir para o shopping”, afirma Vivian.
Problema antigo
Vivian trabalha há 20 anos no calçadão e já esteve em três distintos pontos ao longo da via. Ela garante que os problemas de infraestrutura são bem antigos.
“Esse calçadão sempre teve problemas, desde o começo. Tinha um esgoto que corria a céu aberto dia e noite; vieram, arrumaram, agora começou um novo, que vaza de vez em quando”.
Segundo Blendo, a última “reforma” no calçadão foi financiada pelos lojistas com funcionários cedidos Pela prefeitura, a cerca de 4 anos.
“Gastamos com cimento, com tinta, todos os lojistas fizeram uma arrecadação aqui para ajeitar. Na época deu uma boa melhorada, deu outra cara para o calçadão. Só que hoje está um descaso, um abandono, a gente procura vereadores, procura a Prefeitura e ninguém dá um retorno”, afirma Blendo.
“Tentamos atrair mais público, atrair pessoas, porque isso deveria ser turístico também, não só comercial, por ser um patrimônio histórico”, diz o comerciante.
Como o calçadão faz parte do conjunto de propriedades tombadas, os comerciantes não podem mexer na estrutura, fachada ou pavimentação em frente aos empreendimentos sem a autorização, ficando, assim, de mãos atadas.
“A Prefeitura deveria ajudar os lojistas a cuidar, porque a gente procura, tenta mexer, só que sozinhos não podemos”, afirma Blendo.
Segundo o lojista Luiz Carlos Nunes da Silva, 43 anos, além do abandono estrutural, há também falta de fiscalização.
“O carrinho do senhor que vende raiz aqui na esquina, por exemplo, está fora do padrão que a Prefeitura adequou. Ele junta entulhos e acaba ficando uma coisa feia. Ali tem até rato que entra direto na loja da gente”, lamenta.
“Sem falar dos carros que não poderiam, mas sobem o calçadão”.


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Vereador Alex Rodrigues visita o bairro Altos do Coxipó e reforça compromisso com a população

O vereador Alex Rodrigues esteve nesta semana no bairro Altos do Coxipó, em Cuiabá, para fiscalizar de perto as demandas da comunidade e agradecer pessoalmente o forte apoio que tem recebido dos moradores da região. De acordo com o parlamentar, o bairro é o que mais demonstrou apoio ao seu trabalho, e por isso, o compromisso com os moradores é ainda maior.
Durante a visita, Alex percorreu as ruas do bairro, conversou com moradores e ouviu atentamente as reivindicações. Entre os principais pontos abordados, está a conclusão do asfalto em alguns trechos que ainda não foram pavimentados. Segundo o vereador, assim que o período de chuvas passar, os serviços serão retomados para garantir melhores condições de mobilidade urbana.
Outro tema importante discutido com a comunidade foi a entrega do campinho de futebol, que é uma antiga reivindicação dos moradores e que já está sendo tratada com prioridade para ser finalizado o quanto antes. O espaço será destinado ao lazer e à prática esportiva, especialmente para crianças e jovens da região.
No entanto, o que mais chamou a atenção do vereador foi a situação preocupante de um terreno que tem se transformado em um lixão a céu aberto. Mesmo após a limpeza realizada recentemente, moradores continuam descartando entulho e lixo doméstico no local. Alex Rodrigues fez um apelo por mais consciência coletiva:
“Cuidar do bairro é um dever de todos. O poder público tem feito a sua parte, mas precisamos da colaboração dos moradores para manter o bairro limpo e digno para viver. O lixo atrai doenças e afeta toda a vizinhança. Vamos juntos cuidar do que é nosso.”
A visita reforça o compromisso do vereador com a fiscalização ativa e a busca por melhorias reais nos bairros de Cuiabá, com diálogo direto com a população e presença constante nas comunidades.
“Sou muito grato ao povo do Altos do Coxipó. Aqui estarei sempre presente, com humildade e responsabilidade para retribuir toda essa confiança”, finalizou Alex.