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Aos 20 anos, velejador Nicolas Bernal sonha com vaga no Pan-Americano

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Prestes a completar 21 anos no próximo dia 27, o velejador paulista Nicolas Bernal é um dos mais novos na seletiva para os Jogos Pan-Americanos de Santiago (Chile) deste ano. A disputa por vagas nas classes 49er e Nacra 17 termina neste sábado (11), em Cabo Frio (RJ). O Pan-Pan-Americano será disputado entre 20 de outubro e 5 de novembro.

A vela é a modalidade com maior número de ouros olímpicos da história do país – oito – e reúne ícones como como Robert Scheidt, Torben e Lars Grael, Marcelo Ferreira e, nos últimos anos, Martine Grael e Kahena Kunze. Os medalhistas são referência para Nicolas Bernal, que já competiu por várias classes – optmist, laser, 29er – até migrar para a 49er em 2019, quando conquistou o terceiro lugar na Copa do Brasil de Vela. Em entrevista exclusiva à Rádio Nacional, o velejador da 49er falou de sua trajetória e da troca de experiências com atletas mais avançados, durante a seletiva em Cabo Frio (RJ).

Rádio Nacional: A gente teve Robert Scheidt, família Grael, Marcelo Ferreira, temos a Martine Grael e a Kahena Kunze, e temos o Nicolas Bernal, nome jovem da classe 49er. Nicolas, como está sua expectativa, podendo pegar um Pan-Americano, contando com toda essa galera experiente, dando um toque?

Nicolas Bernal: Bom, então, eu comecei a dois anos na classe, desde lá, é muito tempo em água já, buscando desenvolver as experiências necessárias para estar aqui. A gente fez um bom trabalho nesse último ano e agora a gente está enfrentando condições duras aqui, a gente é uma equipe bem leve, e está enfrentando ventos fortes o que é desfavorável pra gente, mas está dando o nosso melhor. Estamos sempre ali na briga, buscando sempre um pontinho ou outro, esperando os erros dos adversários, e tem funcionado bastante. A gente não está sendo uma equipe rápida aqui, mas temos feito boas manobras, o que ajuda muito, principalmente que o barco fica bem arisco né? E está sendo muito bom competir com esse alto nível brasileiro aqui. Recentemente, a gente foi pra Europa e teve uma boa base ali enfrentando boas condições de água, de vento forte também. Então foi um bom preparativo para agora aqui em Cabo Frio.

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Rádio Nacional: Como que você chegou na vela? Você virou, e eu já tive vinte anos também. “Ah, eu quero ser jogador de futebol, quero jogar vôlei. Eu quero velejar.” Como que isso surgiu?

Bernal:  Bom, então meu pai ele é de Santos e se mudou pra São Paulo. Então quando eu tinha uns cinco anos de idade, a gente começou a frequentar muito clubes de Santos, ele já participava de algumas competições, mas era algo mais amador, na vela mesmo, e aí foi me apresentando nesse cenário. Em seguida, a gente começou a fazer muito cruzeiro, tipo um barco grande só que mais a passeio. Eu acabei gostando bastante, pegando bastante gosto pelo pela água, pelo mar, pelo velejo em si, e então com oito anos de idade meu pai me colocou na escola de vela do YCSA, o  Yacht Club Santo Amaro, lá em São Paulo mesmo, na Represa Guarapirana. Foi lá onde tudo começou. A paixão veio logo de cara. Eu sempre demonstrei muita facilidade o que ajudou muito aí nesse início.

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Rádio Nacional:  A gente sabe quando é novato em qualquer lugar, a galera mais velha pega no nosso pé. E eu já vi que tem alguns apelidos aqui. Você tem algum apelido?

Bernal – Bom, meu apelido aqui é a Japa, eu sou descendente de japonês por parte de mãe e fico feliz, com os apelidos, uns nomes, tudo.

Rádio Nacional:  É sinal que gostam da gente…

Bernal: Sim, exatamente, sinal que dão valor.

Rádio Nacional:  E qual é a principal orientação que os mais experientes passam pra você lá velejando?

Bernal: Eu acho que com certeza é de velocidade. Eles tem experiência, viveram muito, então eles sabem a regulagem, o que a gente precisa pra certas condições, o que pode acontecer com o vento. Eles vão passando essa experiência pra gente,  e como é uma fase que a gente recém começou, essa primeira ajuda auxilia muito, é muito importante, né?

Rádio Nacional: E você como atleta, velejador, qual é o ponto que você acha que precisa melhorar hoje, nessa questão de velocidade mesmo?

Bernal: É, hoje a gente está pecando muito nessa questão da velocidade, é o que está custando caro aqui no nosso campeonato, mas a gente já vinha sabendo desse déficit, então a gente tem um programa aí de trabalhar nisso, nos próximos meses. Muito desse déficit vem, principalmente, por questão de peso, que a gente é uma equipe muito leve, então a gente vai agora aproveitar março, abril e maio, principalmente, pra ganhar peso, muita academia, comer bastante, fazer uma dieta boa pra conseguir chegar no meio do ano com força total  nos próximos campeonatos.

* Colaboração do estagiário Luiz Eduardo da Silva, sob supervisão de Verônica Dalcanal.

Fonte: EBC Esportes

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Chicago Fire Entra na Disputa pelo Passe de Neymar, Concorrendo com o Inter Miami

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A possibilidade de Neymar jogar nos Estados Unidos ganha força, com clubes da Major League Soccer (MLS) intensificando os contatos para contar com o craque. De acordo com o jornal francês L’Equipe, o Chicago Fire entrou na disputa com o Inter Miami para contratar Neymar, que tem contrato com o Al-Hilal, da Arábia Saudita, até o final da temporada 2024.

Ambos os clubes já teriam iniciado conversas com a equipe de Neymar para tentar concretizar o negócio para a próxima temporada. Em janeiro, o brasileiro revelou o desejo de reencontrar seus amigos Messi e Suárez, com quem jogou no Barcelona, e comentou sobre a possibilidade de reviver o trio no Inter Miami.

“Jogar novamente com Messi e Suárez seria incrível. Eles são meus amigos. Ainda nos falamos. Seria interessante reviver esse trio”, afirmou Neymar.

Em dezembro, Jorge Más, dono do Inter Miami, falou sobre o interesse no jogador, embora tenha destacado que é cedo para tratar de nomes específicos. David Beckham, também proprietário do clube, compartilhou do mesmo sonho.

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“Neymar é jogador do Al-Hilal. Não sei o que ele pretende, mas se quiser vir para os EUA e para o Inter Miami, quem não quer um jogador dessa categoria? Nosso objetivo é reforçar o elenco, mas temos limitações da liga e precisamos ter cuidado com isso”, declarou Más.

Neymar, que assinou contrato com o Al-Hilal em outubro de 2023 até junho de 2025, tem enfrentado uma série de lesões desde sua chegada ao clube árabe, incluindo uma ruptura do ligamento cruzado anterior e menisco do joelho esquerdo, que o afastou por mais de 12 meses. Após retornar aos gramados em outubro, o atacante sofreu uma nova lesão, desta vez na coxa direita, que o impediu de jogar em 2024.

Embora tenha sido cogitada uma possível rescisão de contrato com o Al-Hilal, Neymar segue treinando e é uma das estrelas esperadas para o Super Mundial de Clubes.

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