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Coluna – Tem muita coisa errada no futebol brasileiro

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Flamengo e Corinthians entram em campo nesta quarta-feira (19) para decidir a Copa do Brasil. Será o jogo mais importante da história de confrontos das duas equipes que reúnem as maiores torcidas do país, e logo no Maracanã, palco mais tradicional do futebol brasileiro. Uma oportunidade para mostrar a grandeza do nosso futebol. Mas, infelizmente, não é bem assim que vivemos esses dias que antecedem esta final.

O fim de semana foi de causar vergonha. Um jogo adiado por questões jurídicas e dois encerrados antes do apito final, que nem houve, por invasão de campo e briga de torcedores. Que cenário, pior ainda se considerarmos que o adiamento de Goiás x Corinthians também foi por uma questão envolvendo as torcidas – deveria ser única ou com o estádio recebendo as duas, com histórico de violência entre elas?

E desde então não se fala em outra coisa. Que punições Ceará e Sport, mandantes dos tais jogos interrompidos, devem receber? E os jogadores do Vasco, que, em tese, provocaram a reação dos torcedores pernambucanos? Quem dera pudéssemos falar que Ceará e Cuiabá seguem brigando contra o rebaixamento; que Sport e Vasco lutam para subir para a Série A. Mas não, o assunto é outro.

E é outro porque o problema maior não está no que aconteceu no fim de semana, mas sim na legislação branda que não pune, nem clubes, nem dirigentes, nem torcedores na medida devida. E não será dessa vez, de novo. De que adianta fechar os portões, transferir os jogos, suspender por sei lá quantos jogos, imputar uma multa de milhares de reais? Satisfaz no momento, mas logo tudo voltará a acontecer.

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Nem vale a pena pesquisar para dizer quantas vezes já vimos esse filme. Cada torcedor, de cada estado, já vivenciou isso em competições nacionais e regionais. E os vândalos que invadem e brigam, até com hora marcada – e até em dias em que não há futebol -, seguem soltos, vão ao estádio sem que haja controle para barrar a entrada deles. Os dirigentes continuam à frente dos clubes; os jogadores vão mais e mais provocar de forma acintosa; os clubes não vão cuidar de seus estádios e dar a devida segurança; e as autoridades vão cumprir a lei, que pouco adianta, haja vista o que mais uma vez estamos vivendo no nosso futebol.

A final esperada 

Mudando de assunto, volto à decisão da Copa do Brasil. Expectativa boa dos dois lados, afinal tanto Flamengo quanto Corinthians têm bons elencos, embora, reconhecidamente, o do Rubro-Negro carioca seja melhor. O que não significa absolutamente nada em um jogo desse porte. Nem mesmo o retrospecto recente é capaz de dar ao Flamengo grande favoritismo, assim como jogar no Maracanã, diante da torcida, garante a vitória – não são poucos os tropeços do Mais Querido no estádio, para decepção dos torcedores.

Final em aberto, e não me venham dizer que o Flamengo não poderia pegar adversário melhor. Se Palmeiras e Atlético-MG ficaram pelo caminho, a “culpa” não é dos finalistas, mas sim dos que não tiveram competência pra chegar na decisão.

Acesso à Série B

Nesse mesmo espaço, no dia 19 de julho, escrevi sobre a Série B. Dei até meu palpite, antes da última rodada do turno, baseado no desempenho das equipes até aquele momento. Meu palpite? Cruzeiro, Vasco e Grêmio, nessa ordem, sobem para a Série A. O Bahia, pela tendência de queda nos últimos jogos, ficaria em quarto, mas a chegada do técnico Enderson Moreira pode mudar, e muito, essa caminhada. Eu fecharia o G4 assim, com chances reduzidas, para Sampaio Corrêa, Sport e os demais.

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A matemática é uma ciência exata, bem diferente do futebol, mas ajuda muito. Vejam que Enderson até já foi demitido do Bahia, mas o Tricolor segue no alto da tabela. Os demais lutam para chegar lá e, desde o fim do turno, já estiveram próximos do G4, além dos citados, o Ituano, o Tombense e o Londrina. Mas a irregularidade é marca registrada dessa edição da Série B. Prometia ser a mais difícil, mas está sendo a mais fácil dos últimos anos, apesar da tensão que vai cercar os três últimos jogos.

Apenas oitavo lugar 

Por fim, Vini Júnior em oitavo lugar, entre os melhores do mundo. Nem é visto como titular na Copa. Neymar sequer foi relacionado entre os 30, na lista final. É muito esquisito não termos um representante com chances reais de vencer a premiação. Até que ponto essa falta de representatividade vai repercutir na seleção? A resposta virá a partir de 20 de novembro, lá no Catar.

* Sergio du Bocage é apresentador do programa No Mundo da Bola, da TV Brasil

Fonte: EBC Esportes

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Chicago Fire Entra na Disputa pelo Passe de Neymar, Concorrendo com o Inter Miami

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A possibilidade de Neymar jogar nos Estados Unidos ganha força, com clubes da Major League Soccer (MLS) intensificando os contatos para contar com o craque. De acordo com o jornal francês L’Equipe, o Chicago Fire entrou na disputa com o Inter Miami para contratar Neymar, que tem contrato com o Al-Hilal, da Arábia Saudita, até o final da temporada 2024.

Ambos os clubes já teriam iniciado conversas com a equipe de Neymar para tentar concretizar o negócio para a próxima temporada. Em janeiro, o brasileiro revelou o desejo de reencontrar seus amigos Messi e Suárez, com quem jogou no Barcelona, e comentou sobre a possibilidade de reviver o trio no Inter Miami.

“Jogar novamente com Messi e Suárez seria incrível. Eles são meus amigos. Ainda nos falamos. Seria interessante reviver esse trio”, afirmou Neymar.

Em dezembro, Jorge Más, dono do Inter Miami, falou sobre o interesse no jogador, embora tenha destacado que é cedo para tratar de nomes específicos. David Beckham, também proprietário do clube, compartilhou do mesmo sonho.

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“Neymar é jogador do Al-Hilal. Não sei o que ele pretende, mas se quiser vir para os EUA e para o Inter Miami, quem não quer um jogador dessa categoria? Nosso objetivo é reforçar o elenco, mas temos limitações da liga e precisamos ter cuidado com isso”, declarou Más.

Neymar, que assinou contrato com o Al-Hilal em outubro de 2023 até junho de 2025, tem enfrentado uma série de lesões desde sua chegada ao clube árabe, incluindo uma ruptura do ligamento cruzado anterior e menisco do joelho esquerdo, que o afastou por mais de 12 meses. Após retornar aos gramados em outubro, o atacante sofreu uma nova lesão, desta vez na coxa direita, que o impediu de jogar em 2024.

Embora tenha sido cogitada uma possível rescisão de contrato com o Al-Hilal, Neymar segue treinando e é uma das estrelas esperadas para o Super Mundial de Clubes.

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