Alexandre Gallo foi questionado sobre o que encontrou de errado, mas evitou dar detalhes:

– Eu sou responsável pelo futebol profissional, de base e feminino. Vasculhei absolutamente tudo, tenho relatório pronto, alguns relatórios já até saíram… Hoje eu entendo como o Santos está trabalhando, entendo o que está acontecendo nos departamentos. Mas não poderia tomar nenhuma atitude, porque esse foi o combinado com o presidente Rueda. Não daria tempo se eu não focasse 100% dentro de campo.

– E olha só o que aconteceu: a gente tentou melhorar todas as situações, fizemos absolutamente tudo para que essa situação acontecesse e nos faltou um ou dois pontos para poder sair dessa. É uma coisa que não devo externar, é uma coisa interna, têm que existir correções importantes, mudanças importantes. A eleição é absoluta, tem que estar à frente sempre. Se entenderem que a gente pode conversar e eu apresentar esses fatos que aconteceram, que eu levantei, tenho tudo isso em mãos, a gente vai conversa. Mas externar não (vou).

Gallo defendeu o trabalho feito pelo clube na tentativa de fazer o elenco reagir durante o Brasileirão.

Os sócios alvinegros escolherão o próximo presidente do clube no sábado. Cinco candidatos disputarão a eleição.

– Eu não podia tomar qualquer outra situação que fosse focar no campo. O foco era no campo, dar conforto ao treinador, para que ele fizesse suas escolhas. Toda a condição que grandes clubes financeiramente dão, o Santos deu. Tomamos ações necessárias, pagando premiação que nenhum clube no Brasil paga. Fizemos voo fretado, viajamos com dois dias de antecedência. Fizemos ação para o lado psicológico, pegamos um avião embicado para baixo – completou o dirigente, que chegou ao Peixe para substituir Falcão.