NO FLAMENGO
Pequenas fraturas no nariz e lesão no olho compõem prejuízo de Varela em briga com Gerson
BRASIL
A briga que estremeceu mais um dia do turbulento ano de 2023 do Flamengo deixou o lateral-direito Varela bastante prejudicado. Por isso, embora ele queira muito participar do jogo contra o Grêmio, nesta quarta-feira, uma reavaliação criteriosa definirá se vai para o Maracanã ou não.
O clube já providenciou máscara para a possibilidade de o jogador atuar, mas as lesões sofridas não foram simples.
Depois de partir para cima de Gerson com a tentativa de um chute e ser contragolpeado com um soco certeiro, o uruguaio teve pequenas fraturas na ponta do nariz e uma lesão no olho direito. É bem possível que amanheça apresentando inchaço no local.
Com o corte provocado pelo soco de Gerson, houve muito sangramento e não foi possível estancá-lo de forma definitiva ainda no Ninho do Urubu. Já em hospital na Zona Oeste do Rio, uma cirurgiã plástica fez intervenção corretiva e deu alguns pontos no rosto de Varela.
Apesar de Varela ter levado a pior, pessoas que testemunharam a briga garantem que o uruguaio em nenhum momento pediu punição mais pesada a Gerson. Ele e os demais jogadores tratam o ocorrido como “episódio que faz parte de um treino disputado”, descrição, aliás, dada pelo clube em posicionamento oficial feito no início da tarde.
O Flamengo joga nesta quinta-feira, às 21h30 (de Brasília), no Maracanã, contra o Grêmio, no jogo de volta entre os clubes pela semifinal da Copa do Brasil. O Rubro-Negro avança mesmo em caso de derrota por um gol de diferença.


BRASIL
Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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