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Centenas de pessoas deixam o hospital Al-Shifa, o maior de Gaza; ACOMPANHE

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Resumo

  • 31 bebês prematuros foram retirados do hospital de Al-Shifa, rumo ao sul

  • Mais 10 mil pessoas deixaram o norte da Faixa de Gaza, segundo a ONU

  • Famílias de reféns israelenses marcham até o gabinete do primeiro-ministro em Jerusalém para exigir que o governo faça mais pela libertação.

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    Últimas atualizações

    Exército Israelense divulga nomes de mais três soldados mortos; são 58 no total

    A IDF publicou os nomes de três dos oito soldados das forças armadas que morreram em conflito no norte de Gaza no sábado.

    • Yakir Biton, 34 anos, de Jerusalém;
    • Rani Tahan, 40, do Kibutz Sde Nehemia;
    • Chen Yahalom, 35, de Moshav Kfar Azar.

    O total de soldados da IDF mortos desde o início da guerra, em outubro, chegou a 58.

    Mais 10 mil são evacuados para o sul da Faixa de Gaza

    A Organização das Nações Unidas estima que cerca de 10 mil palestinos foram evacuadas do norte para o sul do território da Faixa de Gaza neste sábado.

    De acordo com o jornal “The New York Times”, os militares israelenses têm aberto rota durante várias horas todos os dias, prometendo passagem segura para os civis escaparem dos combates. Mas palestinos relatam que as rotas não garantem a chegada em segurança, e que os abrigos do sul estão superlotados.

    O jornal também relata que ataques aéreos de Israel também atingem o sul da Faixa de Gaza, onde estão os civis deslocados.

    Seis jornalistas foram mortos em Gaza nas últimas 24 horas

    Depois de uma dupla de jornalistas ter morrido no campo de refugiados de Bureij, a madrugada vitimou mais quatro profissionais em Gaza, de acordo com informações da Al Jazeera.

    São eles:

    • Mustafa al-Sawaf, jornalista
    • Musab Ashour, fotojornalista
    • Amr Abu Hayya, engenheiro da TV Al-Aqsa
    • Abd Alhalim Awad, administrador da Al-Aqsa TV

    No campo de refugiados de Bureij, os dois mortos foram:

    • Sari Mansour, jornalista do Quds News
    • Hassouneh Salim, jornalista do Quds News

    31 bebês prematuros deixam hospital de Al-Shifa

    A ONG Save the Children enviou seis ambulâncias ao Hospital al-Shifa para evacuar 31 bebês prematuros que estavam internados. Eles serão encaminhados para hospitais ao sul da Faixa de Gaza, que também atingiram a capacidade máxima.

    Segundo a Al Jazeera, existam 12 incubadoras ocupadas no hospital Nasser e restam apenas seis para os 31 bebês que chegam.

    EUA, Israel e Hamas fazem acordo para liberar reféns em troca de pausa nos ataques, diz jornal

    Em negociações secretas, Israel e Hamas, intermediados pelos Estados, chegaram a um acordo para permitir a libertação de reféns em troca de pausa nos ataques israelenses em Gaza, de acordo com uma reportagem do jornal “The Washington Post” deste domingo (19).

    Segundo o jornal, fontes ligadas à negociação afirmaram que o acordo prevê cinco dias de pausa nos bombardeios.

    Em troca, o Hamas libertará pelo menos 50 pessoas, de acordo com a reportagem.

    Essa libertação, ainda de acordo com as fontes ouvidas pelo jornal, ocorrerá de forma gradual a cada 24 horas.

    Nenhuma das partes se posicionou sobre a reportagem, mas a porta-voz do Conselho Nacional de Segurança dos EUA, Adrienne Watson, afirmou que “um acordo ainda não foi alcançado”.

    ‘Zona de morte’, diz Organização Mundial da Saúde sobre situação de hospital Al-Shifa

    Uma equipe de ajuda humanitária liderada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) visitou o Hospital Al-Shifa, no norte de Gaza, neste sábado (18).

    Acompanhados de especialistas em saúde pública, responsáveis ​​pela logística e seguranças de vários departamentos das Nações Unidas, os agentes só conseguiram passar uma hora dentro do hospital.

    Sinais de bombardeio e uma vala na entrada na unidade, onde foram colocados dezenas de corpos, chocaram os agentes da OMS.

    12 de novembro de 2023 - Área improvisada de sala de cirurgia dentro do hospital Al Shifa, cercado por tropas israelenses na cidade de Gaza

    12 de novembro de 2023 – Área improvisada de sala de cirurgia dentro do hospital Al Shifa, cercado por tropas israelenses na cidade de Gaza (Foto: hmed El Mokhallalati/via REUTERS)

    A situação do hospital foi classificada como uma “zona de morte”.

    Até a manhã deste sábado, o hospital de Al-Shifa abrigava mais de 2 mil pacientes, mas precisou ser evacuado às pressas.

    Autoridades do governo de Gaza, controlado pelo Hamas, disseram que os militares israelenses ordenaram a evacuação.

    Em menos de dois meses, seis prisioneiros palestinos morrem em prisões israelenses

    Mais um detento palestino foi morto dentro de uma prisão israelense neste sábado (18).

    Thaer Samih Abu Assab, que foi detido em 2005 e condenado a 25 anos de prisão, morreu na prisão do deserto de Negev, segundo a Comissão Palestina para Assuntos de Detidos.

    Com a morte de Abu Assab, desde de o dia 7 de outubro, seis prisioneiros palestinos foram mortos dentro de unidades prisionais de Israel, apontou um levantamento da Reuters.

    As autoridades dos dois países não deram mais detalhes sobre as mortes.

    Manifestações em apoio aos palestinos e cessar-fogo são registradas na Europa

    Milhares de europeus voltaram às ruas para demonstrar apoio aos palestinos e pedir o fim dos ataques na Faixa de Gaza.

    Em Genebra, na Suíça, cerca de 4.000 pessoas, segundo os organizadores, participaram de uma passeata até a sede europeia da ONU, atrás de um cartaz que dizia: “Parem o genocídio em Gaza”.

    Atos pedem cessar-fogo em Gaza

    Atos pedem cessar-fogo em Gaza (Foto: JUSTIN TALLIS / AFP)

    Na Inglaterra, centenas de pessoas se manifestaram perto da sede do líder opositor, o trabalhista Keir Starmer, criticado por parte da população por se negar a reivindicar um cessar-fogo em Gaza.

    Outros atos foram registrados em Portugal, na Polônia e na Turquia.

    Biden diz que Palestina deveria governar Gaza e Cisjordânia após guerra

    O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que a Palestina deveria governar a Faixa de Gaza e a Cisjordânia após o fim da guerra entre Israel e Hamas.

    A declaração foi feita através de um artigo de opinião no Washington Post.

    “À medida que lutamos pela paz, Gaza e a Cisjordânia devem ser reunidas sob uma única estrutura de governação, em última análise, sob uma Autoridade Palestiniana revitalizada, enquanto todos trabalhamos em prol de uma solução de dois Estados”, escreveu o presidente.

    Biden também afirmou que os EUA estão preparados para proibir os vistos contra “extremistas” que atacam civis na Cisjordânia.

    Chanceler da Alemanha critica assentamentos israelenses na Cisjordânia

    Olaf Scholz, chanceler alemão, criticou a política de assentamentos de Israel na Cisjordânia, ocupada neste sábado (18), e pediu uma solução de dois Estados para Israel e os palestinos.

    “Não queremos novos assentamentos na Cisjordânia, nenhuma violência por parte dos colonos contra os palestinos na Cisjordânia”, disse Scholz durante uma visita a Nuthetal, no Estado de Brandemburgo.

    “Se alguns na política israelense se distanciar disso, não os apoiaremos”, completou.

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Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.

A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.

O que é essa tarifa e como funciona?

A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.

Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.

Exemplo simples: 

Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:

  • Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.

  • Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.

  • Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.

  • Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.

  • Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.

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Como isso afeta o Brasil?

A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:

  • Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.

  • Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.

  • Perda de mercado para concorrentes de outros países.

  • Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).

  • Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.

 

Quais produtos serão mais afetados?

A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:

  • Carnes bovina, suína e de frango

  • Café

  • Suco de laranja

  • Soja e derivados

  • Minério de ferro e aço

  • Aeronaves e peças da Embraer

  • Cosméticos e produtos farmacêuticos

  • Celulose, madeira e papel

Brasil pode retaliar?

O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.

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E o consumidor brasileiro, será afetado?

Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.

O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).

A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.

O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.

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