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Defesa Social alerta para o respeito e responsabilidade no trânsito
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A imprudência é uma das principais causas de sinistros de trânsito (acidentes) sem vítimas em Várzea Grande. É o que apontam os dados consolidados pela Coordenadoria de Trânsito da Guarda Municipal.
Pelo levantamento feito nos três primeiros meses do ano de 2023 e 2024, por dia ocorrem de 2 a 3 acidentes que são causados por imperícia, imprudência ou negligência dos condutores, ou seja, poderiam ser evitados.
No ano de 2023 em janeiro foram registrados 77 acidentes desta natureza, em fevereiro 83, já em março 87. Já nestes primeiros meses do ano de 2024 nada mudou, com 62 ocorrências em janeiro-uma pequena queda, fevereiro 78 e março 88.
“Para mudarmos as estatísticas, cada um deve fazer a sua parte e ser responsável pela sua própria segurança e de todos no trânsito. Respeitar os limites de velocidade é o primeiro alerta, porque entendemos que trafegar dentro do limite garantirá ao condutor maior tempo de reação no caso de alguma situação inesperada. Além disso, em caso de um acidente as consequências serão muito menores. Manter também uma distância do veículo à sua frente. Desacelere e tome uma distância maior, quando estiver próximo de faixas ou semáforos”, disse o Coordenador de Trânsito da Guarda Municipal, GM João Mendanha.
Para o secretário municipal de Defesa Social, Cel. Alessandro Ferreira da Silva, o poder público tem feito a sua parte para coibir acidentes, principalmente sinalizando toda a cidade de Várzea Grande, de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) com faixas de pedestres, colocação de semáforos em vias estratégicas, rotatórias, sinalizadores e redutores de velocidade, além das blitzes educativas e punitivas e os trabalhos preventivos.
“Acredito que uma das principais causas de acidente nos últimos tempos é a distração ao volante. Estudos já apontam que a falta de concentração gerada por atividades como comer, falar ao celular, enviar mensagens ou observar lugares externos e dirigir alcoolizado, causam muitos acidentes. No trânsito é praticamente impossível se concentrar em mais de uma atividade ao mesmo tempo. Portanto, o nosso alerta aos motoristas é se concentrar na direção e se afastar das distrações enquanto estiver dirigindo. Mantenha seu foco na via. Se todos fizerem isso, vamos evitar esses sinistros de trânsito. E olha que estes dados são somente de sinistros (acidentes) com danos materiais”, alertou o secretário Alessandro Ferreira da Silva.
O Coordenador de Trânsito, João Mendanha, disse ainda que para um cidadão conduzir um carro, deve estar livre do álcool “É zero. Não tem conversa, porque mesmo em pequenas quantidades, a bebida compromete a capacidade de reação, que é essencial para esquivar-se de uma situação inesperada. Se beber, pegue carona com um motorista totalmente sóbrio, utilize o transporte público ou um privado, mas não dirija. A maioria dos acidentes causados por uma pessoa alcoolizada ao volante, ou ela morre, ou mata outra ou vai parar em um hospital e os danos materiais com o veículo é perda total” disse ele, orientando por experiência no exercício da função, que depara com todos os tipos de sinistros de trânsito.
O secretário de Defesa Social, Cel Alessandro, disse que o papel da Guarda Municipal, não é só atender ocorrências, mas também propagar a paz no trânsito. Para alcançar um trânsito mais pacífico, temos que adotar pequenas atitudes no cumprimento das Leis do Trânsito. Exemplo de algumas atitudes que todos poderão adotar enquanto estiverem ao volante e praticadas no dia a dia.
“Primeiro a certificação de todos os itens de segurança do carro funcionando, bem como os equipamentos. Segundo utilizar os sinalizadores do carro conforme as intenções nas vias, como utilização de setas, alertas, sinais de braço, piscadas nos faróis. Os acidentes sempre são resultado de no mínimo três fatores concomitantes, como excesso de velocidade, veículo em mau estado de conservação e falta de atenção. Peço aos motoristas várzea-grandenses que respeitem os limites de velocidade no perímetro urbano da nossa cidade. Várzea Grande está bem sinalizada. Respeitar as Leis do Trânsito é respeitar a vida”, alertou ele.
Fonte: Prefeitura de Várzea Grande – MT


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Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.
A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.
O que é essa tarifa e como funciona?
A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.
Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.
Exemplo simples:
Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:
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Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.
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Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.
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Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.
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Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.
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Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.
Como isso afeta o Brasil?
A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:
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Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.
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Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.
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Perda de mercado para concorrentes de outros países.
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Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).
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Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.
Quais produtos serão mais afetados?
A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:
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Carnes bovina, suína e de frango
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Café
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Suco de laranja
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Soja e derivados
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Minério de ferro e aço
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Aeronaves e peças da Embraer
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Cosméticos e produtos farmacêuticos
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Celulose, madeira e papel
Brasil pode retaliar?
O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.
E o consumidor brasileiro, será afetado?
Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.
O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).
A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.
O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.
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