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Disputa por clientes gera brigas entre taxistas e motoristas de app no Aeroporto de Fortaleza

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Vídeos de brigas no Aeroporto Internacional de Fortaleza têm sido compartilhados com frequência. De um lado, taxistas credenciados; do outro, taxistas não credenciados e motoristas de aplicativo. Em disputa, os passageiros que saem dos voos e desejam se deslocar pela capital cearense.

As imagens feitas por testemunhas mostram diferentes homens se agredindo fisicamente no meio de malas, carros e passageiros — que ficam assustados com a situação.

O presidente do Sinditaxi, Francisco Moura, comentou os vídeos das brigas, e pediu que as autoridades responsáveis tomem providências e cobrem da Fraport as medidas necessárias. “Hoje, o aeroporto internacional de Fortaleza está um caos. O saguão está uma verdadeira feira livre”, reclamou.

“A Fraport é responsável por isso, porque ela tem obrigação de manter o zelo e bom andamento do aeroporto, do embarque e desembarque, de toda a parte do aeroporto. Ela não pode permitir que o saguão vire uma feira livre”, declarou o presidente do sindicato.

Taxistas que fazem parte das cooperativas que tem parceria com a Fraport pagam R$ 900 por mês para terem permissão de trabalhar na área de embarque e desembarque.

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O que ocasiona a confusão é a desorganização. Por exemplo, se eu sou taxista credenciado para trabalhar aqui, pago e pago caro, eu quero ter direito de explorar o serviço. Aí vem alguém que não é credenciado nem na prefeitura, nem no aeroporto, nem na Fraport, e quer tomar o serviço que, na lei, eu tenho o direito de fazer. Isso acaba estressando e, infelizmente, alguns acabam indo a vias de fato”, lamentou o representante da categoria.

O que dizem os órgãos

  • A Fraport, que gerencia o aeroporto de Fortaleza, disse que tem contrato com cooperativas de táxi, de ônibus e vans de turismo, além de transporte público e convênio com empresa de aplicativo. Disse também que a fiscalização é de responsabilidade é da Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC) e da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor).
  • A AMC disse que só está autorizada a fiscalizar os casos que envolvem desrespeito ao uso de vagas reservadas em estacionamento, como vagas para idosos e pessoas com deficiência. O trabalho é feito com equipes em rotas volantes.
  • A Etufor disse que faz a fiscalização do transporte clandestino no aeroporto de Fortaleza a partir das vias de acesso, desde a instalação das cancelas no local.
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‘Estratégias’ para pegar clientes

Segundo os taxistas das cooperativas, são várias as estratégias utilizadas pelos outros motoristas para não pagarem estacionamento aqui e assim terem tempo livre para as abordagens. Uma delas é estacionar o carro fora do aeroporto e depois ir a pé até o saguão, em seguida levar os passageiros.

A outra estratégia é o motorista de carro pegar uma carona ilegal com outro veículo que está passando na cancela do estacionamento, tanto na entrada como na saída.

 

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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