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Eleitos ao Conselho Tutelar passarão por treinamento no fim deste mês

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Depois de definidos os novos membros do Conselho Tutelar de Sinop, em pleito eleitoral realizado no início do mês de outubro, o próximo passo do processo que antecede a posse será a capacitação dos conselheiros eleitos, programada para o fim deste mês, do dia 27 até 1 de dezembro. Este treinamento vai preparar os conselheiros para atuarem como agentes defensores dos direitos fundamentais de crianças e adolescentes.

Serão dias de qualificação dos profissionais para função que será desempenhada pelos próximos quatro anos, começando em janeiro de 2024. Conselheiros tutelares são agentes fundamentais na luta pelo cumprimento do direito à vida, saúde, alimentação, educação, lazer, profissionalização, cultura, dignidade, respeito, liberdade e convivência familiar e comunitária deste público, bem como, na proteção contra qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.

Um treinamento a nível estadual, envolvendo os 141 municípios de Mato Grosso, também está previsto para este ano. Promovido pelo Ministério Público do Estado (MPE) e Associação para o Desenvolvimento Social dos Municípios de Mato Grosso (APDM), esta capacitação deverá acontecer em dezembro, em formato EAD, e será coordenada pelo MPE, por meio da Procuradoria Especializada na Defesa da Criança e do Adolescente, em parceria com o Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (CEAF) e o CAO da Infância e Juventude.

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Outra novidade relacionada ao Conselho Tutelar é o Encontro Estadual de conselheiros tutelares eleitos, conselheiros de direitos e secretários municipais de Assistência Social. Planejado para março de 2024, o evento será sediado em Sinop.

Confira a relação dos 10 conselheiros tutelares eleitos a titulares por região:

Titulares região 01:

Débora Watanabe – 401 votos;

Professor Almir Neto – 389 votos;

Angélica Gaspari – 368 votos;

Soraya Cristina – 364 votos e

David Sales – 353 votos.

Titulares região 2:

Selma Álvarez – 328 votos;

Everton Andrei – 281 votos;

Ana Cordeiro – 250 votos;

Juliana Candioto – 234 votos

Arilce Cruz – 215 votos.

Fonte: Prefeitura de Sinop – MT

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Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.

A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.

O que é essa tarifa e como funciona?

A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.

Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.

Exemplo simples: 

Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:

  • Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.

  • Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.

  • Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.

  • Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.

  • Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.

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Como isso afeta o Brasil?

A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:

  • Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.

  • Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.

  • Perda de mercado para concorrentes de outros países.

  • Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).

  • Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.

 

Quais produtos serão mais afetados?

A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:

  • Carnes bovina, suína e de frango

  • Café

  • Suco de laranja

  • Soja e derivados

  • Minério de ferro e aço

  • Aeronaves e peças da Embraer

  • Cosméticos e produtos farmacêuticos

  • Celulose, madeira e papel

Brasil pode retaliar?

O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.

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E o consumidor brasileiro, será afetado?

Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.

O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).

A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.

O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.

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