TRAGÉDIA NA PISTA
Funcionário da Funai desvia de cão; capota carro e morre em MT
GERAL
O Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) informa o falecimento do servidor da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Leonor Antônio de Freitas, ocorrido no último dia 06 de outubro. Ele estava prestando apoio à 47ª Zona Eleitoral de Poxoréu, na realização do mutirão de atendimento em aldeias indígenas.
Leonor de Freitas sofreu um acidente de carro, junto com outra servidora da Funai, na quinta-feira (05.10) à noite, após os atendimentos, quando retornavam de Primavera do Leste, onde tinham ido abastecer o veículo oficial. Um cachorro passou na pista e, na tentativa de desviar do animal, o carro capotou.
Leonor foi transferido para um hospital de Cuiabá, onde passou por cirurgia, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na noite de sexta-feira (06.10). A outra servidora da Funai sofreu ferimentos leves e passa bem.
O servidor da Funai estava trabalhando na etapa do mutirão de atendimento realizada na Escola Municipal Alminhas, que contemplou o Assentamento Alminhas e Aldeias Indígenas. Segundo a chefe de Cartório da 47ª Zona Eleitoral, Adriana Soares da Silva, ele trabalhou incansavelmente, transportando eleitores indígenas. “Todos os dias ele me enviava fotos do mutirão, foram dias intensos, com mais de 300 atendimentos. Eu sinto muito, pois sei que ele morreu dando o melhor de si para a Funai e para a Justiça Eleitoral também. Não o conheci pessoalmente, só nos falamos pelo WhatsApp, mas já pude perceber que ele era uma pessoa maravilhosa, assim como a outra servidora da Funai, a senhora Adilvan. Recebi a notícia com muita tristeza e quero deixar registrada nossa homenagem a ele, pela dedicação, prestando nossas sinceras condolências e desejando força aos familiares e amigos”.
De acordo com informações da Coordenadoria Regional da Funai, Leonor de Freitas era conhecido nas aldeias indígenas como “airepudo” que, para eles, quer dizer “menino grande”, no sentido de que ele sempre foi uma pessoa tranquila e alegre. Com mais de 30 anos de carreira, Leonor já tinha se aposentado, mas continuou atuando junto à Funai como terceirizado, prestando serviço de motorista.
Leonor de Freitas era natural de Ourinhos (SP) e deixou esposa e filhos. O corpo foi velado e sepultado na cidade de Barra do Garças, interior de Mato Grosso.
A Justiça Eleitoral lamenta, mais uma vez, a morte do servidor e expressa sinceras condolências a familiares e amigos.


GERAL
Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.
A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.
O que é essa tarifa e como funciona?
A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.
Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.
Exemplo simples:
Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:
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Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.
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Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.
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Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.
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Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.
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Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.
Como isso afeta o Brasil?
A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:
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Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.
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Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.
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Perda de mercado para concorrentes de outros países.
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Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).
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Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.
Quais produtos serão mais afetados?
A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:
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Carnes bovina, suína e de frango
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Café
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Suco de laranja
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Soja e derivados
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Minério de ferro e aço
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Aeronaves e peças da Embraer
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Cosméticos e produtos farmacêuticos
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Celulose, madeira e papel
Brasil pode retaliar?
O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.
E o consumidor brasileiro, será afetado?
Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.
O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).
A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.
O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.
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