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Mundo chega a 8 bilhões de habitantes: quem são as crianças nascidas no 5º, 6º e 7º bilhão

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A Organização das Nações Unidas (ONU) afirma que a população mundial atingiu oito bilhões de habitantes, apenas 11 anos depois de ultrapassar a marca de sete bilhões.

Após um grande aumento em meados do século 20, o crescimento populacional já está desacelerando.

Pode levar 15 anos para chegar a nove bilhões de habitantes, e a ONU não tem expectativa de alcançar 10 bilhões até 2080.

  • Somos 8 bilhões de pessoas e não vamos parar por aí

 

É difícil calcular o número de pessoas no mundo com precisão, e a ONU admite que suas contas podem ter uma margem de erro de um ou dois anos.

Mas 15 de novembro é a melhor estimativa da organização para que a marca de oito bilhões seja batida.

Nos anos anteriores, a ONU selecionou bebês para representar o nascimento da 5ª, 6ª e 7ª bilionésima criança do mundo — será que suas histórias podem nos dizer algo sobre o crescimento da população mundial?

Poucos minutos depois de nascer, em julho de 1987, Matej Gaspar tinha uma câmera disparando flashes em seu pequeno rosto, enquanto um bando de políticos engravatados rodeava sua mãe exausta.

Preso na parte de trás de uma comitiva do lado de fora, o oficial britânico da ONU, Alex Marshall, se sentia parcialmente responsável pelo caos momentâneo que havia causado nesta pequena maternidade nos subúrbios de Zagreb, capital da Croácia.

“Basicamente olhamos para as projeções e tivemos essa ideia de que a população mundial passaria dos cinco bilhões em 1987”, diz ele.

“E a data proveniente da estatística era 11 de julho.” Foi assim que eles decidiram chamá-lo de 5º bilionésimo bebê do mundo.

Quando ele procurou os demógrafos da ONUpara contar a ideia, eles ficaram indignados.

“Eles explicaram para nós, pessoas ignorantes, que não sabíamos o que estávamos fazendo. E que não deveríamos escolher um indivíduo entre tantos.”

Mesmo assim, eles decidiram ir adiante com o plano.

“Tratava-se de dar um rosto aos números”, explica.

“Descobrimos onde o secretário-geral estaria naquele dia e partimos dali.”

Trinta e cinco anos depois, o 5º bilionésimo bebê do mundo está tentando esquecer sua chegada espetacular ao mundo. Sua página no Facebook sugere que ele está morando em Zagreb, casado e trabalhando como engenheiro químico. Mas evita dar entrevistas e se recusou a falar com a BBC.

“Não o culpo”, diz Alex, lembrando do circo midiático no primeiro dia de vida de Matej.

Desde então, mais três bilhões de pessoas foram adicionadas à nossa comunidade global. Mas nos próximos 35 anos, pode haver um crescimento de apenas dois bilhões — e então a população global provavelmente se estabilizará.

7º bilionésimo bebê

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Nos arredores de Dhaka, em Bangladesh, Sadia Sultana Oishee está ajudando a mãe, descascando batatas para o jantar. Ela tem 11 anos e preferia estar na rua jogando futebol, mas seus pais são bastante rígidos.

A família teve que se mudar para cá quando seu negócio de venda de tecidos e sáris foi prejudicado pela pandemia de covid-19. A vida é mais barata no vilarejo, então eles ainda conseguem pagar a mensalidade escolar das três filhas.

Oishee é a caçula e o amuleto da sorte da família. Nascida em 2011, ela foi nomeada um dos 7º bilionésimos bebês do mundo.

Sua mãe não tinha ideia do que estava prestes a acontecer. Ela nem sequer esperava dar à luz naquele dia. Após a visita de um médico, ela foi levada para uma cesariana de emergência.

Oishee chegou ao mundo um minuto depois da meia-noite, cercada por equipes de TV e autoridades locais que se amontoavam para vê-la. A família ficou surpresa, mas encantada.

Gráfico da população mundial — Foto: BBC

Gráfico da população mundial — Foto: BBC

Embora seu pai esperasse um menino, ele agora está feliz com as três filhas inteligentes e trabalhadoras. A mais velha já está na universidade, e Oishee está determinada a ser médica.

“Não estamos tão bem de vida, a covid tornou as coisas mais difíceis”, diz ele. “Mas farei de tudo para que o sonho dela se torne realidade.”

Desde que Oishee nasceu, mais 17 milhões de pessoas foram adicionadas à crescente população de Bangladesh.

Esse crescimento se deve a uma grande história de sucesso médico, mas a taxa de expansão de Bangladesh diminuiu bastante. Em 1980, uma mulher tinha, em média, mais de seis filhos, agora tem menos de dois. E isso graças ao foco que o país colocou na educação. À medida que as mulheres se tornam mais instruídas, elas optam por ter famílias menores.

Isso é crucial para entender para onde a população mundial provavelmente caminha. Os três principais órgãos que fazem projeções sobre a população global — a ONU, o Instituto de Métricas e Avaliação em Saúde (IHME, na sigla em inglês), da Universidade de Washington, e o IIASA-Wittgenstein Center, em Viena — variam em relação aos ganhos que esperam na educação.

A ONU diz que a população global atingirá seu pico na década de 2080 com 10,4 bilhões de habitantes, mas o IHME e Wittgenstein acreditam que isso acontecerá mais cedo — entre 2060 e 2070, com menos de 10 bilhões.

Mas são apenas projeções. Desde que Oishee nasceu, em 2011, muita coisa mudou no mundo, e os demógrafos são constantemente surpreendidos.

“Não esperávamos que a mortalidade por Aids caísse tanto, que o tratamento salvaria tanta gente”, diz Samir KC, demógrafo do IIASA.

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Ele teve que alterar seu modelo porque uma melhora na mortalidade infantil tem um impacto de longo prazo, já que as crianças sobreviventes passam a ter filhos.

E depois há ainda as quedas impressionantes na fertilidade.

Adnan Mevic, o 6º bilionésimo bebê do mundo, vive em um país cuja população pode cair pela metade em 50 anos — Foto: BBC

Adnan Mevic, o 6º bilionésimo bebê do mundo, vive em um país cuja população pode cair pela metade em 50 anos — Foto: BBC

Os demógrafos ficaram chocados quando o número de filhos nascidos por mulher na Coreia do Sul caiu para uma média de 0,81, conta Samir KC.

“E quão baixo pode chegar? Esta é a grande questão para nós.”

É uma realidade com a qual cada vez mais países terão de lidar.

Enquanto metade do próximo bilhão de habitantes virá de apenas oito países — a maioria deles na África —, na maioria dos países a taxa de fertilidade será inferior a 2,1 filhos por mulher, o número necessário para sustentar uma população.

6º bilionésimo

Na Bósnia-Herzegovina, uma das populações em declínio mais rápido do mundo, Adnan Mevic, de 23 anos, pensa muito sobre isso.

“Não vai sobrar ninguém para pagar as pensões dos aposentados”, diz ele.

“Todos os jovens terão ido embora.”

Ele tem mestrado em economia e está procurando emprego. Se não conseguir encontrar um, se mudará para a União Europeia.

Como muitas partes do leste europeu, seu país foi atingido pelo duplo golpe da baixa fertilidade e alta emigração.

Adnan mora nos arredores de Sarajevo com a mãe, Fatima, que tem lembranças surreais do nascimento do filho.

“Percebi que havia algo incomum porque médicos e enfermeiras estavam se reunindo, mas eu não sabia o que estava acontecendo”, recorda.

Quando Adnan chegou ao mundo, o então secretário-geral da ONU, Kofi Annan, estava lá para nomeá-lo como o 6º bilionésimo bebê do planeta.

“Eu estava tão cansada que não sei como me sentia”, lembra Fatima, rindo.

Adnan e a mãe folheiam álbuns de fotografias. Em uma das fotos, um garotinho está sentado em frente a um bolo gigante, rodeado por homens de terno.

“Enquanto outras crianças tinham festas de aniversário, eu recebia a visita de políticos”, diz Adnan.

Mas também havia vantagens. Ser o 6º bilionésimo bebê do mundo levou a um convite para conhecer seu herói, Cristiano Ronaldo, no Real Madrid, quando ele tinha 11 anos.

Adnan acha impressionante que em 23 anos a população mundial tenha aumentado em dois bilhões de habitantes.

“É muito realmente”, diz ele.

“Não sei como nosso lindo planeta vai aguentar.”

  • Este texto foi publicado em https://www.bbc.com/portuguese/brasil-63633669
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TNT Energy Drink acelera a expansão no universo do basquete com embalagens exclusivas temáticas da NBA no Brasil

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A colaboração entre TNT e a NBA no Brasil entra em uma nova fase com um redesenho exclusivo das embalagens dos sabores Original e Original Zero da linha de Energy Drink, focada em bebidas de desempenho energético. O objetivo de TNT, marca do Grupo Petrópolis, é atrair a atenção dos consumidores nos pontos de venda, ao mesmo tempo em que fortalece sua conexão com a comunidade de mais de 52 milhões de fãs da NBA no Brasil e desperta curiosidade sobre outros sabores.

Nas versões com e sem açúcar, as novas embalagens estarão posicionadas em pontos de varejo estratégicos em todo o Brasil, a partir de outubro. As latas de edição limitada com tema da NBA foram criadas internamente pelo departamento de embalagens do Grupo Petrópolis, utilizando como base a arte padrão da marca. A ideia foi manter a identidade visual central de TNT e o design informativo já existente, integrando a marca da NBA de forma que garanta visibilidade nos pontos de venda.

Cristiane Rosa, Head de Marketing de Categorias e Consumer Insights do Grupo Petrópolis, afirma que a iniciativa busca fortalecer ainda mais a relação de TNT com o público jovem. “Queremos dar visibilidade aos aspectos qualitativos da marca, especialmente para a Geração Z. Esse perfil de consumidor encontrou na linha de

Energy Drink uma bebida que potencializa os resultados diários, é saborosa e oferece benefícios nutricionais que atendem às expectativas cada vez mais altas do público jovem”, explica a executiva.

Com 14 SKUs em seu portfólio, em embalagens de 269ml e 473ml, as bebidas da linha TNT Energy Drink contêm o máximo de cafeína e taurina permitido pelas regulamentações do setor. Esse padrão foi adotado para garantir ao consumidor o máximo desempenho com segurança, já que essa combinação ajuda a aumentar a concentração, reduzir a fadiga e melhorar o desempenho físico e mental em diferentes situações do dia a dia. Além disso, há vitaminas do complexo B (B2, B3, B5, B6 e B12), combinadas com baixo teor calórico e, em média, cinco vezes menos sódio do que outras marcas líderes de energéticos no mercado brasileiro.

Resultados expressivos no basquete O território esportivo é um dos pilares estratégicos da marca, com destaque para o basquete, que será o foco de TNT em 2026. Como resultado da estratégia de posicionamento ancorada em esportes e estilo de vida urbano, e alinhada à estratégia de produto da marca, TNT já colhe resultados positivos após sua primeira ativação na NBA House 2025, em São Paulo.

O patrocínio, como aponta Cristiane, permitiu a criação de uma conexão mais forte com os consumidores e gerou impacto significativo em todo o funil de vendas da marca. De acordo com pesquisa realizada via base MeSeems, da plataforma MindMiners, entre consumidores de energéticos presentes durante os dias do evento, TNT Energy Drink registrou um aumento de 30 pontos percentuais na consideração de marca, 28 pontos percentuais na intenção de compra, 14 pontos percentuais na preferência pela marca e 12 pontos percentuais na intenção de compra frequente.

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“O vínculo de TNT com o universo esportivo vai além do patrocínio: é um ponto de encontro entre a energia da marca e a paixão dos consumidores. As recentes ativações mostraram que, quando a experiência é relevante e autêntica, o impacto aparece em todas as etapas da jornada, fortalecendo afinidade, desejo e decisão de compra”, afirma a porta-voz do Grupo Petrópolis.

Além de sua base de fãs em rápido crescimento, a NBA no Brasil continua celebrando a paixão e o engajamento incomparáveis de sua comunidade — seja acompanhando jogos e eventos, fomentando conversas nas redes sociais ou abraçando centenas de produtos licenciados e de parceiros. “Os fãs brasileiros estão entre os mais conectados e apaixonados do mundo. Junto com TNT, continuaremos a criar oportunidades para engajar ainda mais nossos fãs em todo

o país e inspirar mais pessoas a sentirem a intensidade da NBA dentro e fora das quadras”, disse Fabio Laudisio, Vice-Presidente de Parcerias de Marketing Global da NBA LATAM.

Expansão no território esportivo A colaboração entre TNT e a NBA no Brasil também se estende à linha de bebidas esportivas da marca. Essa relação entre TNT Sport Drink e a NBA no Brasil é altamente estratégica, já que pesquisas conduzidas pela equipe de Inteligência de Mercado do Grupo Petrópolis mostram que 52% dos entrevistados associam o consumo da bebida à prática do basquete.

A pesquisa, que entrevistou mais de 300 pessoas em São Paulo por meio da base MeSeems na plataforma MindMiners, teve participação equilibrada entre homens e mulheres e revelou que os brasileiros estão cada vez mais atentos aos benefícios funcionais das bebidas esportivas. A presença de vitaminas (88%), sabor (87%) e minerais (86%) foi identificada como os principais atributos que os consumidores consideram importantes ao escolher esse tipo de bebida. “Esses dados mostram que os consumidores brasileiros buscam mais do que sabor: eles procuram funcionalidade e benefícios reais. Estar presente nesse momento, onde saúde e desempenho se encontram, faz parte do nosso propósito”, conclui Cristiane Rosa.

SOBRE TNT – Lançada em 2009, TNT Energy Drink oferece diversas opções, incluindo Original, Original Zero e sabores Tangerina e Maçã Verde, além da linha Focus, que contém colina e ajuda na concentração e foco. A marca também conta com a linha de sucos com sabor Manga Summer. TNT Sport Drink – a primeira bebida esportiva da família TNT – é um produto que repõe nutrientes e minerais, seja antes, durante ou depois das atividades físicas, na academia ou ao ar livre. A linha TNT Sport Drink apresenta em sua composição a combinação ideal de carboidratos, minerais, vitamina C, cloreto e potássio, permitindo que a bebida seja rapidamente absorvida pela corrente sanguínea. TNT Sport Drink está disponível em quatro sabores frutados e refrescantes: uva, limão, laranja e tangerina, em embalagens de 500ml. A marca fornece seus produtos com exclusividade aos clubes Flamengo, Fluminense, Botafogo, Atlético-MG, Cruzeiro, Bahia e Santos.

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SOBRE O GRUPO PETRÓPOLIS – O Grupo Petrópolis é a única grande empresa do setor cervejeiro com capital 100% nacional. Produz as marcas de cerveja Itaipava, Petra, Black Princess, Cacildis, Vold X, Cabaré, Weltenburger, Crystal e Lokal; a cachaça Cabaré; a vodka Nordka; as bebidas mistas Fest Drinks by Itaipava, Crystal Ice, Cabaré Ice e Blue Spirit Ice; os energéticos TNT Energy e Magneto; os refrigerantes It!, Tik Tok e Petra Tonic; a bebida esportiva TNT Sport Drink; e a água mineral Petra. O Grupo possui oito fábricas em seis estados e mais de 140 Centros de Distribuição em todo o país, sendo responsável por gerar mais de 22 mil empregos diretos. Saiba mais em www.grupopetropolis.com.br e no perfil @grupo.petropolis nas redes sociais.

Sobre A NBA – A National Basketball Association (NBA) é uma organização global de esportes e mídia com a missão de inspirar e conectar pessoas em todos os lugares por meio do poder do basquete. Criada em torno de cinco ligas esportivas profissionais: a NBA, a WNBA, a NBA G League, a NBA 2K League e a Basketball Africa League, a NBA estabeleceu uma importante presença internacional com jogos e programação disponíveis em 214 países e territórios em 60 idiomas, e mercadorias à venda em mais de 200 países e territórios em todos os sete continentes. As escalações da NBA no início da temporada 2024-25 apresentavam um recorde de 125 jogadores internacionais de um recorde de 43 países. Os ativos da NBA Digital incluem a NBA TV, NBA.com, o aplicativo da NBA e o NBA League Pass. A NBA criou uma das maiores comunidades de mídia social do mundo, com mais de 2,3 bilhões de curtidas e seguidores em todo o mundo, em todas as ligas, equipes e plataformas de jogadores. A NBA Cares, a plataforma global de responsabilidade social da NBA, patrocina organizações comunitárias renomadas em todo o mundo para tratar de questões sociais importantes nas áreas de educação, inclusão, desenvolvimento de jovens e famílias, e saúde e bem-estar.

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