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Novo terminal de passageiros do aeroporto de Sinop entra em funcionamento
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O novo terminal de passageiros do Aeroporto Presidente João Batista Figueiredo entrou em funcionamento, nesta semana. O espaço é quase 300% maior que o anterior, passando de 1.545 metros quadrados para 6.049 e representa um marco significativo no desenvolvimento e na modernização da infraestrutura aeroportuária de Sinop.
As obras foram executadas pela Centro-Oeste Airports, concessionária responsável pela administração do aeroporto. O novo terminal oferece instalações modernas e ampliadas, incluindo áreas de check-in, segurança, embarque e desembarque, além de uma variedade de serviços e comodidades para os passageiros.
“Essa nova estrutura, certamente, será uma mola propulsora para o desenvolvimento de Sinop, atrairá novos investimentos e ainda mais passageiros. Nossa cidade cresce a passos largos e agora temos um aeroporto que corresponde às expectativas, necessidades e desenvolvimento de Sinop”, destacou o prefeito Roberto Dorner.
O aeroporto foi inaugurado em 2008 e teve seu contrato de concessão assinado em 2019, passando a ser administrado pela Centro-Oeste Airports e agora, além de um novo terminal, também foi executada ampliação da pista de pouso e decolagem e do pátio de aeronaves, com aumento de capacidade operacional, além de novo estacionamento para veículos.
“Essa nova estrutura impulsionará o turismo, o comércio e o desenvolvimento não só de Sinop, bem como também de toda a nossa região. Nosso aeroporto é um dos que mais cresceu no país, e agora passa a ter uma capacidade a altura”, pontuou o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Klayton Gonçalves.
Atualmente, a unidade conta com voos diários de três grandes companhias aéreas (GOL, Azul e Latam), com diferentes destinos, como Cuiabá, São Paulo (Campinas e Guarulhos) e Brasília. Essa estrutura fez com que o aeroporto fosse o segundo mais movimentado de Mato Grosso em 2023, com 342.493 embarques e desembarques (atrás apenas do Aeroporto Aeroporto Internacional Marechal Rondon).
Investimentos na região
Em paralelo às obras do aeroporto, a Prefeitura está investindo na infraestrutura da região. Nas últimas semanas, por exemplo, foi iniciada a instalação de 119 super postes, além de 476 luminárias LED de 200W na Avenida Bruno Martini (a partir do trecho do Aquarela Brasil) e Via Nino Giannotte, que dão acesso ao aeroporto, com objetivo de garantir mais segurança aos motoristas, eficiência energética e sustentabilidade. Os trabalhos são realizados por uma empresa e a contratação foi com recursos do montante devolvido pela Câmara Municipal de Vereadores.
Além da instalação de LED, o Executivo também trabalha com a duplicação destas vias, que está na reta final.
Fonte: Prefeitura de Sinop – MT


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Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.
A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.
O que é essa tarifa e como funciona?
A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.
Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.
Exemplo simples:
Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:
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Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.
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Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.
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Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.
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Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.
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Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.
Como isso afeta o Brasil?
A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:
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Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.
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Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.
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Perda de mercado para concorrentes de outros países.
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Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).
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Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.
Quais produtos serão mais afetados?
A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:
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Carnes bovina, suína e de frango
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Café
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Suco de laranja
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Soja e derivados
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Minério de ferro e aço
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Aeronaves e peças da Embraer
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Cosméticos e produtos farmacêuticos
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Celulose, madeira e papel
Brasil pode retaliar?
O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.
E o consumidor brasileiro, será afetado?
Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.
O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).
A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.
O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.
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