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Saúde de Várzea Grande alerta para medidas e recomendações para se evitar nova onda de COVID 19

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As infecções por covid-19 que vinham níveis baixos, voltaram a subir, neste mês de janeiro em Várzea Grande, assim como em muitas cidades do País. Em meio a esse aumento, a Saúde Pública Municipal fez várias recomendações necessárias para a proteção da vida. A principal e mais importante é completar o ciclo vacinal e garantir a imunização.

“A gente vem reforçando a importância da vacinação, principalmente entre os idosos, por serem mais vulneráveis às doenças respiratórias. Reforçamos ainda a preocupação com as formas graves da Covid-19 que podem ser evitadas com a imunização. A gente sabe que o vírus da Covid-19 é altamente mutável. Temos monitorado essas mutações desde o início, mas, quanto mais pessoas vacinadas e com cartão atualizado, menor o risco de se ter um boom de casos graves, como tivemos em anos anteriores”, ressaltou o secretário municipal de Saúde de Várzea Grande, Gonçalo Aparecido de Barros.

Atualmente, a vacina bivalente é recomendada para pessoas maiores de 18 anos que já receberam duas doses do esquema primário, com a vacina monovalente, e para aqueles com mais de 12 anos que apresentam comorbidades e que também já tomaram duas doses do esquema primário. O imunizante está disponível em todas as Unidades de Atenção Primária à Saúde de Várzea Grande.

Gonçalo de Barros, explica que a preocupação se deve ao número de casos confirmados de Covid-19 neste primeiro mês de janeiro, com evolução de semana a semana, e em decorrência da nova subvariante da Covid-19, chamada JN 2.5, que foi identificada em Mato Grosso. Quatro pessoas testaram positivo para a doença e foram hospitalizadas, deste total duas pessoas são moradoras de Várzea Grande sendo que três delas tiveram alta hospitalar e estão sendo monitoradas e uma foi a óbito.

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Dados de casos confirmados de Covid-19 em Várzea Grande no mês de janeiro:

Do dia 31/12/2023 a 6/01/2024, correspondente a primeira semana do mês de janeiro, foram confirmados 25 casos de Covid-19. Na segunda semana do mês de 7/01/24 a 13/01/24, foram 44 casos. Já na terceira semana do mês dentre os dias 14 e 20 de janeiro as confirmações subiram para 118, e de 21 de janeiro ao dia 27 os casos saltaram ainda mais para 299, totalizando só no mês de janeiro 486 casos confirmados.

Neste período de 31/12/2023 a 27/04/2024 foram atendidas cerca de 1.330 pessoas suspeitas da doença. Na Upa do IPASE foram 588 pessoas atendidas por suspeita da doença e na Upa do Cristo Rei 419 pessoas.

Houve uma média 14 internações de moradores de Várzea Grande por Covid-19, sendo que 9 tiveram alta, um óbito, 2 pessoas transferidas por meio da Central Única de Regulação e dois permanecem internados. Pessoas internadas em unidades de saúde no município e não residentes em Várzea Grande foram 25 neste mês.

“Então diante dos números, após ampla conversa com o Prefeito Kalil Baracat, resolvemos tomar algumas medidas de alerta a população. A Primeira já disse que nossas equipes vão promover a busca ativa dos não vacinados. Segundo tornar como prevenção e recomendação o uso de máscara em lugares fechados, como igrejas, local de trabalho e escolas. Para este último item será realizada uma reunião estratégica com o gestor da educação municipal, para a recomendação do uso de máscara dentro das salas de aula. Mas isso ainda está sendo estudado, analisado. Acreditamos que se todos adotarem os cuidados já recomendados, podemos minimizar este aumento de casos significativo deste mês de janeiro”, apontou Gonçalo Aparecido de Barros.

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Outras importantes recomendações:

Lave com água e sabão as mãos por pelo menos 20 segundos, especialmente depois de estar em um local público ou depois de assoar o nariz, tossir ou espirrar;

Se água e sabão não estiverem disponíveis, use álcool 70%.

Evite tocar nos olhos, nariz e na boca com as mãos não lavadas.

Uso de máscara em ambientes fechado

Uso de máscara em Unidades de Saúde

A pessoa com sintomas de gripe deve procurar uma unidade de saúde próxima a sua casa e passar por consulta médica.

Sinais e sintomas do coronavírus são principalmente respiratórios, semelhantes a um resfriado. Podem, também, causar infecção do trato respiratório inferior, como as pneumonias

Os principais sintomas mais comuns das subvariantes da ômicron são:

Tosse

Febre

Dores na garganta

Dores pelo corpo

Prostração (cansaço extremo)

Sintomas leves:

febre (temperatura axilar (37,8ºC) ou sensação febril

calafrios

tosse

dor de garganta

dor de cabeça

congestão nasal (coriza)

problemas no olfato ou no paladar

Pacientes sem sintomas e que testaram positivo devem preventivamente entrar em isolamento de sete dias.

Pessoas com gripe ou síndromes respiratórias devem permanecer de quarentena em casa por, pelo menos, cinco dias completos (mesmo que seu teste tenha resultado negativo durante esse período).

Quando realizar o teste?

Exame de Covid busca encontrar as proteínas do SARS-CoV-2 e deve ser realizado a partir do 3º dia de suspeita de sintomas. Sua metodologia também é mais ágil e barata, porque utiliza-se da imunocromatografia, que consiste na geração de cor a partir de uma reação entre o antígeno e o anticorpo.

Fonte: Prefeitura de Várzea Grande – MT

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Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.

A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.

O que é essa tarifa e como funciona?

A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.

Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.

Exemplo simples: 

Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:

  • Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.

  • Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.

  • Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.

  • Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.

  • Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.

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Como isso afeta o Brasil?

A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:

  • Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.

  • Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.

  • Perda de mercado para concorrentes de outros países.

  • Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).

  • Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.

 

Quais produtos serão mais afetados?

A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:

  • Carnes bovina, suína e de frango

  • Café

  • Suco de laranja

  • Soja e derivados

  • Minério de ferro e aço

  • Aeronaves e peças da Embraer

  • Cosméticos e produtos farmacêuticos

  • Celulose, madeira e papel

Brasil pode retaliar?

O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.

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E o consumidor brasileiro, será afetado?

Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.

O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).

A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.

O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.

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