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Saúde reforça a importância da prevenção contra as ISTs no carnaval
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A Secretária Municipal de Saúde (SMS) faz um alerta para esse período de carnaval, sobre a importância da prevenção das Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). O uso de preservativo é o método mais eficiente para que os foliões vivam a sexualidade sem pôr a saúde em risco.
“A camisinha continua sendo a principal forma de prevenção para as infecções sexualmente transmissíveis. Quando fala de prevenção, tem que pensar de uma forma muito mais ampla, a gente chama de prevenção combinada, ou seja, é preciso sim continuar estimulando e alertando as pessoas para a necessidade e importância de usar o preservativo, e não esquecer nunca de fazer a testagem com regularidade”, pontuou o médico e coordenador do SAE, Walther Esteves Lima.
A coordenadora da saúde da mulher, Dayane de Souza, destaca que o diagnóstico precoce é essencial para combater as ISTs. “A testagem rápida é ofertada em todas as Unidades Básicas de Saúde do Município, e indicada para quem é sexualmente ativo, pois pode ajudar na detecção precoce de doenças. Caso seja diagnosticado, o tratamento é fundamental para cura e também impede a disseminação”, explicou.
De acordo com os dados epidemiológicos, em 2023, 511 pessoas adquiriram sífilis e neste ano de janeiro até agora já somam 58 casos novos. No ano passado foram 135 casos de AIDS/HIV registrados e, neste ano, até o momento já foram 21 diagnosticados.
A SMS ressalta que além da testagem que é ofertada em todas as UBS’s de segunda a sexta-feira das 7h às 11h e das 13h às 17h, o preservativo também é desmobilizado nas unidades de forma gratuita, basta o cidadão ir e fazer a retirada. Além do preservativo, existem outras medidas importantes e disponíveis pelo Sistema Único de Saúde, que é a PEP e PrEP. Apesar dos nomes serem parecidos, não são a mesma coisa, e vamos explicar a função de cada um.
A Profilaxia Pós-Exposição (PEP), é uma medida preventiva de urgência, que atende pessoas expostas de diferentes formas ao risco de infecção. Por exemplo: violência sexual, sexo consentido sem camisinha, acidentes com ferimentos causados por instrumentos cortantes, entre outros. Todos esses exemplos, podem justificar o uso da PEP, que está disponível em locais com atendimento de emergência, como UPA, Hospitais e no próprio SAE (Serviço de Assistência Especializada).
Já a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP), é um método preventivo que consiste em tomar medicamentos de forma programada para evitar uma infecção pelo HIV, em casos de exposição ou situação de risco. Indicada para as pessoas com maior risco de entrar em contato com o HIV, ou que tenham baixa adesão ao preservativo em relações sexuais (anais ou vaginais), que façam uso repetido de PEP (Profilaxia Pós-Exposição ao HIV) e que apresentem com frequência Infecções Sexualmente Transmissíveis.
A PrEP está disponível em todas as UBS e também no SAE. Os interessados devem procurar a unidade mais próxima da residência, informar o interesse pelo método de prevenção e, em seguida, irão passar por avaliação médica, realizar exames e o tratamento mais adequado será iniciado. Vale ressaltar que a PrEP não é para todos e também não é uma profilaxia de emergência, como é a PEP.
Fonte: Prefeitura de Sinop – MT


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Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.
A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.
O que é essa tarifa e como funciona?
A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.
Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.
Exemplo simples:
Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:
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Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.
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Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.
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Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.
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Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.
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Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.
Como isso afeta o Brasil?
A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:
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Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.
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Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.
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Perda de mercado para concorrentes de outros países.
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Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).
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Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.
Quais produtos serão mais afetados?
A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:
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Carnes bovina, suína e de frango
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Café
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Suco de laranja
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Soja e derivados
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Minério de ferro e aço
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Aeronaves e peças da Embraer
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Cosméticos e produtos farmacêuticos
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Celulose, madeira e papel
Brasil pode retaliar?
O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.
E o consumidor brasileiro, será afetado?
Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.
O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).
A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.
O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.
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