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Secretário de Defesa Social participa do 2º Fórum Nacional Integrado em Curitiba: segurança, defesa civil e trânsito
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Evento reúne especialistas renomados de todo o Brasil para debater questões relacionadas à segurança cidadã e mobilidade urbana
O secretário Municipal de Defesa Social de Várzea Grande, Cel. Alessandro Ferreira da Silva, participa em Curitiba, no Paraná, do 2º Fórum Nacional Integrado de Segurança Pública, Defesa Civil e Trânsito. O evento, que ocorre até o dia 17 de maio, no Centro de Eventos da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), reúne especialistas renomados de todo o Brasil para debater questões relacionadas à segurança cidadã e à mobilidade urbana.
Durante o fórum, estão sendo tratadas questões como o crescimento do crime organizado, a influência dessa realidade para locais excluídos socialmente, novas tecnologias a serviço da defesa civil, estudos avançados para preparar as cidades do futuro, soluções para um trânsito inteligente, entre outras questões ligadas à Segurança Pública.
Segundo o secretário de Defesa Social, Cel. Alessandro Ferreira, e também na condição de 1º Vice-Presidente do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Segurança da região Centro-Oeste, a maior dificuldade das Guardas Municipais é o acesso aos recursos e o armamento das Guardas.
“Várzea Grande já tem expertise nesse assunto e recebe os municípios de Mato Grosso para obterem conhecimento e verificar o funcionamento da nossa Guarda Municipal, que já passou por todos os processos burocráticos e é uma corporação armada, com credibilidade junto à sua população. Acredito que com a implantação efetiva do Sistema Único de Segurança Pública com o repasse fundo a fundo de recursos financeiros do Fundo Nacional de Segurança Pública para os municípios, a exemplo dos Estados, vai solucionar e avançar a criação de Guardas Municipais”, disse ele, informando que este assunto é um dos temas do Fórum.
Outro assunto em destaque no evento, segundo o secretário Alessandro, é sobre a melhoria no modelo de representatividade dos Secretários e Gestores Municipais de Segurança, bem como dos Guardas Municipais, dando efetividade ao Art. 20 da Lei nº 13.022/2014 (Estatuto Federal das Guardas Civis Municipais), com sugestões de inserções, como a possibilidade de mobilização de Guardas Civis Municipais diretamente para a Secretaria Nacional de Segurança Pública, que é o órgão específico do governo federal do Brasil, pois é responsável por formular políticas, diretrizes e ações para a segurança pública no país.
“Queremos com estas discussões promover uma maior integração entre as diferentes esferas governamentais e agências de segurança para enfrentar desafios relacionados à segurança pública, como a prevenção de crimes, combate à violência e capacitação de profissionais da área. Para tanto, discute-se a criação de estrutura administrativa para o Conselho Nacional de Secretários e Gestores Municipais de Segurança (CONSEMS) e o Conselho Nacional de Dirigentes de Guardas Municipais (CNDGM), mediante a possibilidade de mobilização de Guardas Civis Municipais. Além de inserir os Municípios, através do CONSEMS e do CNDGM, nas discussões acerca da nova Matriz Curricular Nacional. Sugere-se, como medida adicional, para as disciplinas compatíveis, a disponibilização, pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), de aulas na modalidade EAD – Educação a Distância – o que reduziria os custos do Município com formação”, disse ele.
O evento reúne mais de mil representantes de todo o país, com representantes dos 23 estados brasileiros e do Distrito Federal, em Segurança Pública, defesa civil e trânsito para então traçar novas políticas e diretrizes, uma vez que o país está passando por alterações significativas na segurança pública e os municípios começam a ser destaque nessa conjuntura social.
“Também estamos debatendo questões pertinentes à adaptação e resiliência das cidades às novas realidades, com uso de tecnologias a serviço da defesa civil, soluções para um trânsito inteligente e, acima de tudo, o combate ao crime organizado. Temos que ter a sincronia com todas as Forças de Segurança, para tornar as cidades mais seguras. No meu entender, o fortalecimento e a criação de mais guardas municipais são fatores importantes para ajudar e auxiliar na segurança de cada município. Várzea Grande tem sua Guarda estruturada, exemplarmente integra as Forças de Segurança do estado de Mato Grosso. A união de todas estas instituições de segurança vai tornar as cidades mais seguras, e com a inteligência e uso de tecnologias, com certeza vai refletir na redução de atos criminosos”, disse ele.
Fonte: Prefeitura de Várzea Grande – MT


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Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.
A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.
O que é essa tarifa e como funciona?
A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.
Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.
Exemplo simples:
Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:
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Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.
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Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.
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Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.
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Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.
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Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.
Como isso afeta o Brasil?
A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:
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Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.
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Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.
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Perda de mercado para concorrentes de outros países.
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Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).
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Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.
Quais produtos serão mais afetados?
A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:
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Carnes bovina, suína e de frango
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Café
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Suco de laranja
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Soja e derivados
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Minério de ferro e aço
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Aeronaves e peças da Embraer
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Cosméticos e produtos farmacêuticos
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Celulose, madeira e papel
Brasil pode retaliar?
O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.
E o consumidor brasileiro, será afetado?
Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.
O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).
A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.
O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.
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