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Várzea Grande, Ministério Público e Polícia Judiciária Civil atuam no combate aos crimes e contravenções penais
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Reunião entre Kalil, promotores de Justiça, Delegados de Polícia analisa resultados de atuação conjunta e definem futuras ações
Várzea Grande trabalha em conjunto com o Ministério Público de Mato Grosso através das Promotorias de Justiça e com o Estado de Mato Grosso através da Polícia Judiciária Civil para investigação de crimes e contravenções penais. A intenção do trabalho conjunto é reforçar a fiscalização de todas as atividades econômicas e financeiras de Várzea Grande, segunda maior cidade de Mato Grosso e vizinha da capital do Estado, Cuiabá.
O prefeito Kalil Baracat, acompanhado pela primeira-dama e promotora de Justiça, Kika Dorilêo Baracat, recebeu para uma reunião de trabalho a Promotora de Justiça, Anne Karine Louzich H. Wiegert e os delegados da Polícia Judiciária Civil, Victor Hugo Teixeira, Diretor de Atividades Especiais, Eder Cley de Santana, Delegado Regional de Várzea Grande, Rodrigo Bozetto, Wagner Bassi Júnior, Luiz Henrique Damasceno e Walter Mello.
Também participaram do evento a secretária de Gestão Fazendária, Lucinéia dos Santos Ribeiro, acompanhada pelo secretário-adjunto, Régis Poderoso de Souza e equipe de auditores fiscais, Stefânia Borges da Silva que preside o Conselho Municipal de Recursos Fiscal, Cristian Laerte Campos de Almeida, Coordenador da Central de ISSQN, Vanessa A. Costa Montes, Alessandra Catarina Leite de Oliveira, Maxuel Silva Alves, Washington Luiz Lopes Filho, Daniel da Silva Martins Neto e Fernando Luiz Krupiniski.
A reunião de trabalho contou ainda com a presença do procurador-geral de Várzea Grande, Jomas Fulgêncio e a procuradora fiscal, Kassia Rabelo Silva.
“Nossa intenção é que o Poder Público atue amparado pela legislação e pelos órgãos de controle como o Ministério Público e a Polícia Judiciária Civil e cumpra seu papel perante a população, que é de prestação de serviço de qualidade, sendo que para isto é necessária uma outra relação, com os contribuintes, que ao pagarem suas obrigações permitem ao Poder Executivo investir e atender as demandas da cidade e de sua gente”, frisou Kalil Baracat.
Ele ponderou que para atender as demandas da população precisa contar com uma equipe de trabalho técnica e eficiente, como a da Secretaria de Gestão Fazendária, assim como, as das demais secretarias e órgãos municipais e agradeceu o empenho e dedicação.
“Quero neste momento reforçar que nossa gestão atua dentro das quatro linhas da Constituição Federal e respeitando os princípios constitucionais da Administração Pública que são da Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência e sempre tendo em mente que o empresário, o comerciante é parceiro do Poder Público porque eles também se beneficiam das políticas públicas. Município próspero, sociedade contemplada, economia aquecida”, frisou Kalil Baracat.
O Diretor de Atividades Especiais da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso, Victor Hugo Teixeira reforçou a importância da parceria entre a Prefeitura de Várzea Grande e os demais órgãos de controle em busca de resultados que vão refletir no dia a dia da cidade e de sua gente.
“Trabalhamos em prol da legalidade e de uma boa relação entre o Poder Público, a população e os setores da economia”, explicou Victor Hugo Teixeira.
Fonte: Prefeitura de Várzea Grande – MT


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Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.
A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.
O que é essa tarifa e como funciona?
A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.
Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.
Exemplo simples:
Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:
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Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.
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Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.
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Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.
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Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.
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Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.
Como isso afeta o Brasil?
A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:
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Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.
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Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.
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Perda de mercado para concorrentes de outros países.
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Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).
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Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.
Quais produtos serão mais afetados?
A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:
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Carnes bovina, suína e de frango
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Café
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Suco de laranja
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Soja e derivados
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Minério de ferro e aço
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Aeronaves e peças da Embraer
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Cosméticos e produtos farmacêuticos
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Celulose, madeira e papel
Brasil pode retaliar?
O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.
E o consumidor brasileiro, será afetado?
Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.
O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).
A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.
O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.