Search
Close this search box.
CUIABÁ

JURÍDICO

Abracrim convida para encontro e anuncia adesão à campanha de valorização da advocacia

Publicados

JURÍDICO

A Associação Brasileira dos Advogados Criminalistas (Abracrim) esteve, nesta terça-feira (7/2), na sede da OAB Nacional para convidar a entidade para o 12º Encontro Brasileiro da Advocacia Criminal (ABAC), edição comemorativa em alusão aos 30 anos da Abracrim. O evento ocorrerá entre 14 e 16 de junho, no Hotel Royal Tulip Brasília Alvorada, na capital federal, e terá como tema central “A redemocratização da Justiça Penal e o Respeito à Advocacia Criminal”. 

A associação também anunciou apoio à campanha de valorização da advocacia, que será lançada pelo Conselho Federal para conscientizar a população da importância da advocacia e combater ações recentes de agressões a profissionais da classe. “Nosso intuito é levar à população a mensagem de que a advocacia não defende malfeito, mas a justiça, a aplicação correta da lei aos cidadãos, no limite dela”, resumiu o vice-presidente da OAB Nacional, Rafael Horn.

O presidente da Abracrim, Sheyner Asfóra, disse que, mais uma vez, a reunião institucional foi mais um importante momento de aproximação das entidades. “A Abracrim está e sempre estará à disposição em apoio e contribuição em todos os projetos e ações da OAB nacional para o fortalecimento da advocacia brasileira”, afirmou.

Leia Também:  OAB e PGR se unem pelo funcionamento pleno do sistema de Justiça

Asfóra pontuou que, na oportunidade, a parceria na realização de campanhas em conjunto na valorização da advocacia brasileira foi reforçada. “Também apresentamos a campanha ‘Eu Respeito a Advocacia Criminal – Respeitar é Valorizar’, de iniciativa da Abracrim que foi amplamente divulgada nas plataformas digitais da instituição e pela imprensa nacional.” Também participaram do encontro a vice-presidente da Abracrim, Adriana Spengler; e a secretária-geral e presidente da Abracrim Mulher, Ana Paula Trento.

Fonte: OAB Nacional

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

JURÍDICO

CNJ identifica ‘esquema organizado de venda de decisões’ envolvendo desembargador e Zampieri

Publicados

em

A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por administrar e fiscalizar o Poder Judiciário, recebeu o desembargador Sebastião de Moraes Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, levantando suspeitas de venda de decisões judiciais e pagamentos realizados via PIX e até em barras de ouro. Sebastião de Moraes Filho foi afastado de suas funções em agosto enquanto o CNJ investiga a possibilidade de ele ter recebido propinas em troca de decisões.

O caso também é alvo de um inquérito criminal e foi considerado de tal gravidade que o ministro Luís Felipe Salomão, então corregedor do CNJ, levou a questão ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do conselho, para uma solução em conjunto. “Evidenciam-se elementos suficientes para recomendar o afastamento do magistrado, na medida em que não é possível que o desembargador permaneça em atuação em unidade tão sensível, como é um gabinete de segundo grau de câmara de direito privado”, diz um trecho da decisão , referendada pelo plenário do CNJ.

Leia Também:  Corregedoria Nacional da OAB visita seccional de MG em atividade de correição

Conversas obtidas no celular do advogado Roberto Zampieri, que foi assassinado em dezembro de 2023, na porta de seu escritório em Cuiabá, colocaram o desembargador na mira do CNJ. Ao todo, eles trocaram 768 mensagens entre 14 de junho de 2023 e 5 de dezembro de 2023, revelando uma relação próxima, com trocas sobre futebol e viagens, além de livre acesso ao gabinete do desembargador.

As mensagens também indicam a influência do advogado no trabalho do magistrado e o pagamento de propinas para decisões desenvolvidas aos clientes de Zampieri. Em uma das conversas, o advogado afirma que “o Pix está errado, estornou o valor”. “Tente mandar o Pix correto que faço agora”, acrescenta.

Cinco dias depois, informa que “o pagamento da sobrinha foi feito”, anexa um comprovante de transferência de R$ 10 mil e solicita o adiamento de um julgamento. Em outubro, Zampieri menciona ter alcançado “um contrato muito bom para o Mauro” e continua: “O senhor vai ficar feliz com o contrato que consegui para ele”. Mauro, segunda suspeita do CNJ, é o advogado Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador. Em outra mensagem, o advogado envia ao magistrado uma imagem de duas barras de ouro, de 400 gramas, que foram usadas como pagamento de propinas.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA