JURÍDICO
Desafios e oportunidades em novas áreas do direito foram temas de painel no Enja
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O 19º Encontro Nacional da Jovem Advocacia (Enja), evento que ocorre em Salvador, segue com uma programação com temas atuais e com foco na inovação. Na tarde desta quinta-feira (1/12), o público assistiu ao painel “Jovem advocacia: desafios e oportunidades em novas áreas do direito”.
O encontro foi iniciado com a fala da advogada e consultora estrategista de jovens advogadas Raíssa Carmen. Em sua palestra, Carmen destacou as possibilidades do empreendedorismo no direito e os nichos que estão em crescimento pós-pandemia. A consultora deu instruções práticas de como se posicionar e conseguir oportunidades. “Planejem, tenham estratégia, pensem como vocês podem iniciar os seus trabalhos, quem é o seu público e quais são os seus custos”, aconselhou.
O presidente do Conselho Consultivo da Jovm Advocacia da Subseção Camaçari, Rodrigo Nogueira, compartilhou com o público a sua trajetória na advocacia e falou sobre as novas perspectivas do mercado com as transformações causadas pela tecnologia. Nogueira citou a atuação em áreas ligadas à nova economia digital, como o metaverso e as criptomoedas.
Para Nogueira, é imprescindível que os jovens profissionais busquem se reinventar dentro da profissão e que não se deixem abalar pelo mito da saturação do mercado. “Onde existe sociedade existe espaço para a advocacia. Os conflitos vão mudando conforme o tempo vai passando”, afirmou. “Nós temos que nos espelhar nos exemplos que estão dando certo.”
A mesa também contou com a participação da advogada especialista em gestão, governança, segurança e escalonamento de negócios Renata Chaves, que contribuiu com o debate falando sobre a sua experiência em um escritório inteiramente digital e compartilhou dicas de ferramentas que podem facilitar o cotidiano dos profissionais da advocacia. “A advocacia está mudando e nós temos que acompanhar essa mudança”, afirmou.
Confira a programação do Enja, que vai até sexta-feira (2/12).
Fonte: OAB Nacional
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CNJ identifica ‘esquema organizado de venda de decisões’ envolvendo desembargador e Zampieri
A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por administrar e fiscalizar o Poder Judiciário, recebeu o desembargador Sebastião de Moraes Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, levantando suspeitas de venda de decisões judiciais e pagamentos realizados via PIX e até em barras de ouro. Sebastião de Moraes Filho foi afastado de suas funções em agosto enquanto o CNJ investiga a possibilidade de ele ter recebido propinas em troca de decisões.
O caso também é alvo de um inquérito criminal e foi considerado de tal gravidade que o ministro Luís Felipe Salomão, então corregedor do CNJ, levou a questão ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do conselho, para uma solução em conjunto. “Evidenciam-se elementos suficientes para recomendar o afastamento do magistrado, na medida em que não é possível que o desembargador permaneça em atuação em unidade tão sensível, como é um gabinete de segundo grau de câmara de direito privado”, diz um trecho da decisão , referendada pelo plenário do CNJ.
Conversas obtidas no celular do advogado Roberto Zampieri, que foi assassinado em dezembro de 2023, na porta de seu escritório em Cuiabá, colocaram o desembargador na mira do CNJ. Ao todo, eles trocaram 768 mensagens entre 14 de junho de 2023 e 5 de dezembro de 2023, revelando uma relação próxima, com trocas sobre futebol e viagens, além de livre acesso ao gabinete do desembargador.
As mensagens também indicam a influência do advogado no trabalho do magistrado e o pagamento de propinas para decisões desenvolvidas aos clientes de Zampieri. Em uma das conversas, o advogado afirma que “o Pix está errado, estornou o valor”. “Tente mandar o Pix correto que faço agora”, acrescenta.
Cinco dias depois, informa que “o pagamento da sobrinha foi feito”, anexa um comprovante de transferência de R$ 10 mil e solicita o adiamento de um julgamento. Em outubro, Zampieri menciona ter alcançado “um contrato muito bom para o Mauro” e continua: “O senhor vai ficar feliz com o contrato que consegui para ele”. Mauro, segunda suspeita do CNJ, é o advogado Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador. Em outra mensagem, o advogado envia ao magistrado uma imagem de duas barras de ouro, de 400 gramas, que foram usadas como pagamento de propinas.
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