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Dirigentes de ESA dialogam sobre planejamento estratégico do novo triênio

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A ESA Nacional realizou na tarde desta quarta-feira (6) o 31º Encontro Nacional de Dirigentes de Escolas Superiores de Advocacia. Representantes das 27 ESA marcaram presença. O encontro foi realizado de forma híbrida, parte dos participantes esteve no plenário do Conselho Federal, em Brasília, e parte acompanhou a reunião remotamente. O planejamento estratégico do triênio foi a pauta da reunião. O vice-presidente da OAB Nacional, Rafael Horn, a secretária-geral, Sayury Otoni, e a secretária-geral adjunta, Milena Gama, também participaram.

“Temos essa convicção de que fazemos um trabalho voluntário e de dedicação. Quero agradecer a cada um aqui pelo trabalho de entrega em prol da OAB. Tenho muita satisfação em trabalhar nessa diretoria em conjunto, nessa conjugação de visão institucional. É um orgulho enorme estar aqui ao lado de tantos líderes de Ordem que brilham e fazem acontecer no sistema OAB. Não tenho dúvida de que daqui sairão grandes ideias para aprimorar as ferramentas de capacitação da advocacia, principalmente daquelas regiões mais afastadas dos grandes centros”, disse Horn.

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O diretor-geral da Escola Superior da Advocacia (ESA) Nacional, Ronnie Preuss Duarte, destacou a importância do primeiro encontro da gestão. “Esse encontro de hoje é particularmente importante para a gente criar uma aproximação, fazer sinergias”, disse Duarte. “Fizemos a reunião inicial para o planejamento estratégico do triênio. Reunimos os dirigentes das ESA de todo o Brasil para discutir os projetos, estabelecer prioridades, para então determinar quais iniciativas serão implementadas no decorrer do triênio”, explicou ele.

Pesquisa

O sócio da Deloitte, Edson Cedraz, participou do encontro. Duarte explicou que ele, desde o início da gestão passada, presta assessoria no planejamento estratégico da ESA Nacional. O diretor-geral anunciou que a ESA Nacional promoverá uma pesquisa junto à advocacia nacional para identificar quais são os anseios e temas de mais urgência da categoria.

“O objetivo da pesquisa é ouvir a advocacia do Brasil inteiro. Deverá ser feita por meio de um questionário enviado por e-mail. Queremos que não só os dirigentes das ESA, representantes da advocacia nos estados, participem e sejam ouvidos, mas que as advogadas e advogados também possam diretamente se manifestar e dialogar, para que a construção do projeto estratégico seja feita da maneira mais democrática possível”, afirmou o diretor-geral da Escola Superior da Advocacia (ESA) Nacional.

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CNJ identifica ‘esquema organizado de venda de decisões’ envolvendo desembargador e Zampieri

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A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por administrar e fiscalizar o Poder Judiciário, recebeu o desembargador Sebastião de Moraes Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, levantando suspeitas de venda de decisões judiciais e pagamentos realizados via PIX e até em barras de ouro. Sebastião de Moraes Filho foi afastado de suas funções em agosto enquanto o CNJ investiga a possibilidade de ele ter recebido propinas em troca de decisões.

O caso também é alvo de um inquérito criminal e foi considerado de tal gravidade que o ministro Luís Felipe Salomão, então corregedor do CNJ, levou a questão ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do conselho, para uma solução em conjunto. “Evidenciam-se elementos suficientes para recomendar o afastamento do magistrado, na medida em que não é possível que o desembargador permaneça em atuação em unidade tão sensível, como é um gabinete de segundo grau de câmara de direito privado”, diz um trecho da decisão , referendada pelo plenário do CNJ.

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Conversas obtidas no celular do advogado Roberto Zampieri, que foi assassinado em dezembro de 2023, na porta de seu escritório em Cuiabá, colocaram o desembargador na mira do CNJ. Ao todo, eles trocaram 768 mensagens entre 14 de junho de 2023 e 5 de dezembro de 2023, revelando uma relação próxima, com trocas sobre futebol e viagens, além de livre acesso ao gabinete do desembargador.

As mensagens também indicam a influência do advogado no trabalho do magistrado e o pagamento de propinas para decisões desenvolvidas aos clientes de Zampieri. Em uma das conversas, o advogado afirma que “o Pix está errado, estornou o valor”. “Tente mandar o Pix correto que faço agora”, acrescenta.

Cinco dias depois, informa que “o pagamento da sobrinha foi feito”, anexa um comprovante de transferência de R$ 10 mil e solicita o adiamento de um julgamento. Em outubro, Zampieri menciona ter alcançado “um contrato muito bom para o Mauro” e continua: “O senhor vai ficar feliz com o contrato que consegui para ele”. Mauro, segunda suspeita do CNJ, é o advogado Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador. Em outra mensagem, o advogado envia ao magistrado uma imagem de duas barras de ouro, de 400 gramas, que foram usadas como pagamento de propinas.

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