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ESA Nacional promove palestra sobre Concretização Judicial dos Direitos Sociais

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A Escola Superior de Advocacia (ESA Nacional) promove nesta quinta-feira (14/7), a partir das 19h, a LiveESA, com o jurista Julio Grostein. O tema da apresentação é “Concretização Judicial dos Direitos Sociais”. A palestra será transmitida ao vivo nos canais da ESA no YouTube e no Instagram e é parte da divulgação do curso livre Prática em Direitos Sociais.

O curso tem como premissa o debate que se forma em torno do contexto em que o papel do Estado na garantia de direitos sociais, como saúde e educação, é cada vez mais relevante. Isso ocorre ao mesmo tempo quem que o Poder Judiciário assume o protagonismo no cumprimento das obrigações estatais na efetivação dos direitos sociais.

A partir desse panorama, será debatida a necessidade de atualização acerca dos fundamentos teóricos que justificam essa expansão judicial para atuação prática na efetivação dos direitos sociais. Além disso, haverá exposição sobre como cada vez mais são demandadas atualizações de aspectos práticos (jurisprudenciais e processuais) das ações que demandem prestações sociais em face do Estado.

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O curso é indicado para advogados, pós-graduandos, graduados e estudantes em geral com interesse na litigância judicial envolvendo direitos sociais. Ele se destina aos interessados nas demandas em face do poder público visando à concretização de direitos sociais.

Mais informações sobre o curso podem ser obtidas na página da ESA Nacional. 

Grostein é doutor e mestre em Direito Constitucional pela Universidade de São Paulo, defensor público do estado de São Paulo, coordenou a assessoria jurídica da Defensoria Pública-Geral de 2016 a 2020 e foi coordenador regional da Escola da Defensoria Pública do Estado de São Paulo (EDEPE). Ele é também professor e autor de obras jurídicas.

Fonte: OAB Nacional

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CNJ identifica ‘esquema organizado de venda de decisões’ envolvendo desembargador e Zampieri

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A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por administrar e fiscalizar o Poder Judiciário, recebeu o desembargador Sebastião de Moraes Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, levantando suspeitas de venda de decisões judiciais e pagamentos realizados via PIX e até em barras de ouro. Sebastião de Moraes Filho foi afastado de suas funções em agosto enquanto o CNJ investiga a possibilidade de ele ter recebido propinas em troca de decisões.

O caso também é alvo de um inquérito criminal e foi considerado de tal gravidade que o ministro Luís Felipe Salomão, então corregedor do CNJ, levou a questão ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do conselho, para uma solução em conjunto. “Evidenciam-se elementos suficientes para recomendar o afastamento do magistrado, na medida em que não é possível que o desembargador permaneça em atuação em unidade tão sensível, como é um gabinete de segundo grau de câmara de direito privado”, diz um trecho da decisão , referendada pelo plenário do CNJ.

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Conversas obtidas no celular do advogado Roberto Zampieri, que foi assassinado em dezembro de 2023, na porta de seu escritório em Cuiabá, colocaram o desembargador na mira do CNJ. Ao todo, eles trocaram 768 mensagens entre 14 de junho de 2023 e 5 de dezembro de 2023, revelando uma relação próxima, com trocas sobre futebol e viagens, além de livre acesso ao gabinete do desembargador.

As mensagens também indicam a influência do advogado no trabalho do magistrado e o pagamento de propinas para decisões desenvolvidas aos clientes de Zampieri. Em uma das conversas, o advogado afirma que “o Pix está errado, estornou o valor”. “Tente mandar o Pix correto que faço agora”, acrescenta.

Cinco dias depois, informa que “o pagamento da sobrinha foi feito”, anexa um comprovante de transferência de R$ 10 mil e solicita o adiamento de um julgamento. Em outubro, Zampieri menciona ter alcançado “um contrato muito bom para o Mauro” e continua: “O senhor vai ficar feliz com o contrato que consegui para ele”. Mauro, segunda suspeita do CNJ, é o advogado Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador. Em outra mensagem, o advogado envia ao magistrado uma imagem de duas barras de ouro, de 400 gramas, que foram usadas como pagamento de propinas.

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