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OAB e Abrat debatem demandas da advocacia trabalhista

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Representantes da OAB Nacional e da Associação Brasileira dos Advogados Trabalhistas (Abrat) se reuniram na manhã desta segunda-feira (21/3), em Brasília. O presidente nacional da OAB, Beto Simonetti, recebeu diretores da associação em seu gabinete para tratar de questões relativas ao exercício profissional da advocacia trabalhista, bem como debater pautas da classe em trâmite nos tribunais estaduais, federais e no Tribunal Superior do Trabalho (TST).

Um dos principais assuntos do encontro foi a preocupação com a extinção de varas trabalhistas pelo país. De acordo com a Resolução 296/21 do TST, ficou estabelecido o critério do volume de distribuição processual para o fechamento ou transferência das varas. “A OAB é manifestamente contrária à medida, visto que limitar ou restringir o ingresso da cidadania a essas unidades judiciais viola o próprio acesso à Justiça”, apontou o presidente Beto Simonetti.

Vale lembrar que, em fevereiro deste ano, a OAB encaminhou ofício ao presidente do TST, ministro Emmanoel Pereira, para expressar preocupação com o funcionamento das 69 varas do Trabalho a partir da edição da Resolução 296/21.

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Na ocasião, além de reafirmar o desejo por uma relação mais próxima e profícua com a OAB, o presidente nacional da Abrat, Otavio Pinto e Silva, formalizou o convite a Simonetti para compor a mesa de abertura do Congresso Nacional da Advocacia Trabalhista (Conat), que será realizado entre 12 e 14 de outubro, na sede da OAB-SP.

O membro honorário vitalício da OAB, Cezar Britto, também participou da reunião. De forma virtual, acompanharam o encontro o conselheiro federal Paulo Maia (PB), e o advogado Carlos Tourinho. Pela Abrat, também participaram a vice-presidente nacional da entidade, Elise Ramos Correia; a vice-presidente da região Centro-Oeste, Arlete Mesquita; a vice-presidente do Distrito Federal, Denise Aparecida Rodrigues Pinheiro de Oliveira; o diretor de Relações Institucionais, João Pedro Ferraz dos Passos; e os ex-presidentes Nilton Correia e Roberto Parahyba de Arruda Pinto.

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CNJ identifica ‘esquema organizado de venda de decisões’ envolvendo desembargador e Zampieri

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A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por administrar e fiscalizar o Poder Judiciário, recebeu o desembargador Sebastião de Moraes Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, levantando suspeitas de venda de decisões judiciais e pagamentos realizados via PIX e até em barras de ouro. Sebastião de Moraes Filho foi afastado de suas funções em agosto enquanto o CNJ investiga a possibilidade de ele ter recebido propinas em troca de decisões.

O caso também é alvo de um inquérito criminal e foi considerado de tal gravidade que o ministro Luís Felipe Salomão, então corregedor do CNJ, levou a questão ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do conselho, para uma solução em conjunto. “Evidenciam-se elementos suficientes para recomendar o afastamento do magistrado, na medida em que não é possível que o desembargador permaneça em atuação em unidade tão sensível, como é um gabinete de segundo grau de câmara de direito privado”, diz um trecho da decisão , referendada pelo plenário do CNJ.

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Conversas obtidas no celular do advogado Roberto Zampieri, que foi assassinado em dezembro de 2023, na porta de seu escritório em Cuiabá, colocaram o desembargador na mira do CNJ. Ao todo, eles trocaram 768 mensagens entre 14 de junho de 2023 e 5 de dezembro de 2023, revelando uma relação próxima, com trocas sobre futebol e viagens, além de livre acesso ao gabinete do desembargador.

As mensagens também indicam a influência do advogado no trabalho do magistrado e o pagamento de propinas para decisões desenvolvidas aos clientes de Zampieri. Em uma das conversas, o advogado afirma que “o Pix está errado, estornou o valor”. “Tente mandar o Pix correto que faço agora”, acrescenta.

Cinco dias depois, informa que “o pagamento da sobrinha foi feito”, anexa um comprovante de transferência de R$ 10 mil e solicita o adiamento de um julgamento. Em outubro, Zampieri menciona ter alcançado “um contrato muito bom para o Mauro” e continua: “O senhor vai ficar feliz com o contrato que consegui para ele”. Mauro, segunda suspeita do CNJ, é o advogado Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador. Em outra mensagem, o advogado envia ao magistrado uma imagem de duas barras de ouro, de 400 gramas, que foram usadas como pagamento de propinas.

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