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OAB recebe AGU e secretário nacional de Justiça para tratar de temas da advocacia

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O presidente nacional da OAB, Beto Simonetti, recebeu nesta quinta-feira (3) o advogado-geral da União, Bruno Bianco, e o secretário nacional de Justiça do Ministério da Justiça, Vicente Santini, para debater temas de interesse da advocacia.

Na reunião, os três concordaram que as carreiras da advocacia pública são essenciais para o Estado brasileiro. Eles acordaram também a união de esforços para atuar em favor do pleno funcionamento do judiciário, com o retorno do trabalho presencial nos fóruns judiciais, o que deve ocorrer junto com a adoção de medidas de segurança contra a Covid-19.

“A reaproximação da Ordem com a AGU passa pelas pautas em comum que temos. As advocacias pública e privada têm necessidades equivalentes, como por exemplo, a retomada da reabertura dos tribunais e fóruns do Brasil inteiro. Importante tanto para a advocacia privada como para a advocacia da União. Somos uníssonos em enfrentar a pauta com os mesmos ideais dentro de um mesmo contexto para que possamos ver a retomada da prestação jurisdicional”, disse Simonetti ao final do encontro.

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A ideia de constituir um grupo de trabalho com a participação da OAB, da AGU e do Ministério da Justiça também foi tratada na reunião. O objetivo da proposta é unir esforços e experiências para regulamentar o uso de precatórios para compensação de tributos e para aquisição de empresas, conforme estabelecido na Emenda Constitucional 113/2021.

Outro tema abordado ao longo da reunião foi a situação da Zona Franca de Manaus. O presidente da OAB fez ponderações ao AGU para que sejam adotadas medidas que protejam a Zona Franca.

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CNJ identifica ‘esquema organizado de venda de decisões’ envolvendo desembargador e Zampieri

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A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por administrar e fiscalizar o Poder Judiciário, recebeu o desembargador Sebastião de Moraes Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, levantando suspeitas de venda de decisões judiciais e pagamentos realizados via PIX e até em barras de ouro. Sebastião de Moraes Filho foi afastado de suas funções em agosto enquanto o CNJ investiga a possibilidade de ele ter recebido propinas em troca de decisões.

O caso também é alvo de um inquérito criminal e foi considerado de tal gravidade que o ministro Luís Felipe Salomão, então corregedor do CNJ, levou a questão ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do conselho, para uma solução em conjunto. “Evidenciam-se elementos suficientes para recomendar o afastamento do magistrado, na medida em que não é possível que o desembargador permaneça em atuação em unidade tão sensível, como é um gabinete de segundo grau de câmara de direito privado”, diz um trecho da decisão , referendada pelo plenário do CNJ.

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Conversas obtidas no celular do advogado Roberto Zampieri, que foi assassinado em dezembro de 2023, na porta de seu escritório em Cuiabá, colocaram o desembargador na mira do CNJ. Ao todo, eles trocaram 768 mensagens entre 14 de junho de 2023 e 5 de dezembro de 2023, revelando uma relação próxima, com trocas sobre futebol e viagens, além de livre acesso ao gabinete do desembargador.

As mensagens também indicam a influência do advogado no trabalho do magistrado e o pagamento de propinas para decisões desenvolvidas aos clientes de Zampieri. Em uma das conversas, o advogado afirma que “o Pix está errado, estornou o valor”. “Tente mandar o Pix correto que faço agora”, acrescenta.

Cinco dias depois, informa que “o pagamento da sobrinha foi feito”, anexa um comprovante de transferência de R$ 10 mil e solicita o adiamento de um julgamento. Em outubro, Zampieri menciona ter alcançado “um contrato muito bom para o Mauro” e continua: “O senhor vai ficar feliz com o contrato que consegui para ele”. Mauro, segunda suspeita do CNJ, é o advogado Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador. Em outra mensagem, o advogado envia ao magistrado uma imagem de duas barras de ouro, de 400 gramas, que foram usadas como pagamento de propinas.

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