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Painel no Enja aborda inovação e automação em escritórios de advocacia

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A “Inovação, gestão e ferramentas de automação nos escritórios de advocacia” pautou um dos painéis realizados nesta quinta-feira (1/12) no 19º Encontro Nacional da Advocacia Jovem, realizado em Salvador. O conteúdo foi preparado para auxiliar novos formados a irem além da conquista de clientes, focando em organização e conhecimento de ferramentas tecnológicas. Participou do painel do diretor-geral da Escola Superior de Advocacia (ESA) Nacional, Ronnie Preuss Duarte.

“Hoje a vida moderna se tornou indissociável das tecnologias e as ferramentas são capazes de aumentar a eficiência, diminuir custo e de aumentar e melhorar a qualidade da prestação jurisdicional”, salientou o diretor-geral da ESA Nacional, Ronnie Preuss Duarte.

Em sua manifestação, Duarte ainda destacou como as novas possibilidades podem ser utilizadas na advocacia, citando, por exemplo, que muitas empresas utilizam inteligência artificial e jurimetria na atuação em processos. Ele ainda defendeu a necessidade de democratizar o acesso a essas rotinas. “Temos que achar meios de diminuir essa assimetria para que não se reflita negativamente na vida do cidadão, para que ele não ganhe menos do que tem direito”, afirmou.

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O advogado Eddie Parish se manifestou em defesa da gestão para o sucesso dos novos advogados. Para ele, o planejamento é a chave que definirá se um novo escritório terá sucesso ou se enfrentará dificuldades no futuro.

“Você já colocou no papel o que vai fazer em 2023? Não dá para dizer o que deu certo lá no meio de 2023 se você não tiver feito um plano. Você deve ter meta de quantos clientes quer conquistar ou qual faturamento vai buscar”, disse, destacando que o mercado atual exige que o foco da gestão recaia sobre os custos, levando à busca perene de redução de despesas.

O painel foi mediado pela integrante do Conselho Consultivo da Jovem Advocacia da Bahia Angel Silva Leite.

O Enja segue na capital baiana até dia 2/12. Confira a programação.

Fonte: OAB Nacional

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CNJ identifica ‘esquema organizado de venda de decisões’ envolvendo desembargador e Zampieri

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A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por administrar e fiscalizar o Poder Judiciário, recebeu o desembargador Sebastião de Moraes Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, levantando suspeitas de venda de decisões judiciais e pagamentos realizados via PIX e até em barras de ouro. Sebastião de Moraes Filho foi afastado de suas funções em agosto enquanto o CNJ investiga a possibilidade de ele ter recebido propinas em troca de decisões.

O caso também é alvo de um inquérito criminal e foi considerado de tal gravidade que o ministro Luís Felipe Salomão, então corregedor do CNJ, levou a questão ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do conselho, para uma solução em conjunto. “Evidenciam-se elementos suficientes para recomendar o afastamento do magistrado, na medida em que não é possível que o desembargador permaneça em atuação em unidade tão sensível, como é um gabinete de segundo grau de câmara de direito privado”, diz um trecho da decisão , referendada pelo plenário do CNJ.

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Conversas obtidas no celular do advogado Roberto Zampieri, que foi assassinado em dezembro de 2023, na porta de seu escritório em Cuiabá, colocaram o desembargador na mira do CNJ. Ao todo, eles trocaram 768 mensagens entre 14 de junho de 2023 e 5 de dezembro de 2023, revelando uma relação próxima, com trocas sobre futebol e viagens, além de livre acesso ao gabinete do desembargador.

As mensagens também indicam a influência do advogado no trabalho do magistrado e o pagamento de propinas para decisões desenvolvidas aos clientes de Zampieri. Em uma das conversas, o advogado afirma que “o Pix está errado, estornou o valor”. “Tente mandar o Pix correto que faço agora”, acrescenta.

Cinco dias depois, informa que “o pagamento da sobrinha foi feito”, anexa um comprovante de transferência de R$ 10 mil e solicita o adiamento de um julgamento. Em outubro, Zampieri menciona ter alcançado “um contrato muito bom para o Mauro” e continua: “O senhor vai ficar feliz com o contrato que consegui para ele”. Mauro, segunda suspeita do CNJ, é o advogado Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador. Em outra mensagem, o advogado envia ao magistrado uma imagem de duas barras de ouro, de 400 gramas, que foram usadas como pagamento de propinas.

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