JURÍDICO
Secretário avalia que liberação de jogos de azar pode ser benéfica ao turismo
JURÍDICO
O secretário de Estado de Cultura, Esporte e Lazer, Alberto Machado, afirmou que é preciso “avaliar com carinho” a legalização dos jogos de azar, prevista em texto-base aprovado pela Câmara dos Deputados, em razão do impulso que pode trazer principalmente para o setor de turismo em Mato Grosso.
O texto-base foi aprovado por 246 votos favoráveis, contra 202 contrários, e agora segue para o Senado.
“Mato Grosso é um dos maiores potenciais turísticos do Brasil. Temos beleza que poucos Estados têm, temos um trade que começa cada vez mais a se capacitar, a se preparar para receber os visitantes não só daqui de dentro do Estado, mas os de fora”, disse.
“Então, eu acho que tudo que potencializar um segmento que no qual esse Estado é pujante, forte e legítimo, vale a pena avaliar com muito carinho”, completou. Eu acho que tudo que potencializar um segmento que no qual esse Estado é pujante, forte e legítimo, vale a pena avaliar com muito carinho”.
O projeto busca regulamentar jogos de cassino, bingo, jogo do bicho, turfe [corrida de cavalo] e apostas online.
Pela legislação, Mato Grosso poderá ter dois cassinos, 143 bingos e cinco autorizações para o jogo do bicho.
O projeto divide opiniões. Enquanto alguns vêem a matéria como forma, por exemplo, de fomentar o turismo bem como assegurar a geração de empregos e bilhões de reais em receita, outros temem risco à segurança diante do risco de aumento de práticas de lavagem de dinheiro e sobrecarga no Sistema Único de Saúde (SUS) por levar a população ao vício.
“Preciso me aprofundar um pouco mais, mas eu acho que não precisamos ter a velha opinião formada sobre tudo. Temos que sentar, estudar os prós e contras e tomar uma decisão”, afirmou o secretário.
O projeto
De acordo com o projeto, as atividades deverão ser reguladas e fiscalizadas pelo Ministério da Economia, que, para isso, poderá firmar acordos com órgãos federais, estaduais ou municipais.
Segundo o texto, fica proibido o pagamento das apostas em cédulas ou moedas.
O projeto impede que entrem na atividade pessoas que tenham condenações por improbidade administrativa, sonegação fiscal, prevaricação, corrupção, peculato ou qualquer ilícito penal que vede o acesso a cargos públicos.
FONTE/ REPOST: LISLAINE DOS ANJOS – MÍDIA NEWS


JURÍDICO
CNJ identifica ‘esquema organizado de venda de decisões’ envolvendo desembargador e Zampieri
A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por administrar e fiscalizar o Poder Judiciário, recebeu o desembargador Sebastião de Moraes Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, levantando suspeitas de venda de decisões judiciais e pagamentos realizados via PIX e até em barras de ouro. Sebastião de Moraes Filho foi afastado de suas funções em agosto enquanto o CNJ investiga a possibilidade de ele ter recebido propinas em troca de decisões.
O caso também é alvo de um inquérito criminal e foi considerado de tal gravidade que o ministro Luís Felipe Salomão, então corregedor do CNJ, levou a questão ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do conselho, para uma solução em conjunto. “Evidenciam-se elementos suficientes para recomendar o afastamento do magistrado, na medida em que não é possível que o desembargador permaneça em atuação em unidade tão sensível, como é um gabinete de segundo grau de câmara de direito privado”, diz um trecho da decisão , referendada pelo plenário do CNJ.
Conversas obtidas no celular do advogado Roberto Zampieri, que foi assassinado em dezembro de 2023, na porta de seu escritório em Cuiabá, colocaram o desembargador na mira do CNJ. Ao todo, eles trocaram 768 mensagens entre 14 de junho de 2023 e 5 de dezembro de 2023, revelando uma relação próxima, com trocas sobre futebol e viagens, além de livre acesso ao gabinete do desembargador.
As mensagens também indicam a influência do advogado no trabalho do magistrado e o pagamento de propinas para decisões desenvolvidas aos clientes de Zampieri. Em uma das conversas, o advogado afirma que “o Pix está errado, estornou o valor”. “Tente mandar o Pix correto que faço agora”, acrescenta.
Cinco dias depois, informa que “o pagamento da sobrinha foi feito”, anexa um comprovante de transferência de R$ 10 mil e solicita o adiamento de um julgamento. Em outubro, Zampieri menciona ter alcançado “um contrato muito bom para o Mauro” e continua: “O senhor vai ficar feliz com o contrato que consegui para ele”. Mauro, segunda suspeita do CNJ, é o advogado Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador. Em outra mensagem, o advogado envia ao magistrado uma imagem de duas barras de ouro, de 400 gramas, que foram usadas como pagamento de propinas.
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