Search
Close this search box.
CUIABÁ

JURÍDICO

Simonetti participa da abertura do Ano Judiciário no TSE

Publicados

JURÍDICO

O presidente da OAB Nacional, Beto Simonetti, participou da abertura do Ano Judiciário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A solenidade ocorreu na noite desta quarta-feira (1/2), no plenário da Corte. 

Em seu discurso, Simonetti afirmou que a Ordem será uma implacável defensora do direito de defesa, do devido processo legal, das garantias constitucionais e das prerrogativas da advocacia. “Não existe democracia na ausência desses itens”, afirmou.

O presidente rechaçou o vandalismo ocorrido em 8 de janeiro. “Passado o ano eleitoral, agora é hora de encontrarmos soluções para as crises e atuar para que jamais se repitam atos como os de 8 de janeiro. Devemos dar vez a gestos de civilidade e de retorno ao diálogo, à busca de consensos, à democracia que almejamos ser”, disse Simonetti.

O presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, fez um discurso enfático em defesa da democracia. Para Moraes, “a democracia brasileira não será abalada e muito menos destruída por criminosos terroristas. A defesa da democracia e das instituições é inegociável. Muito mais do que um compromisso, essa defesa é razão de existência da Justiça Eleitoral e deste Tribunal Superior Eleitoral”, disse.

Leia Também:  Conheça Rodrigo Badaró, o novo conselheiro do CNMP que foi indicado pelo CFOAB

Além do presidente Beto Simonetti, representando a Ordem, estavam presentes o vice-presidente nacional, Rafael Horn; o procurador Nacional de Defesa das Prerrogativas, Alex Sarkis; e o presidente da Comissão de Direito Eleitoral, Sidney Sá das Neves.

Fonte: OAB Nacional

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

JURÍDICO

CNJ identifica ‘esquema organizado de venda de decisões’ envolvendo desembargador e Zampieri

Publicados

em

A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por administrar e fiscalizar o Poder Judiciário, recebeu o desembargador Sebastião de Moraes Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, levantando suspeitas de venda de decisões judiciais e pagamentos realizados via PIX e até em barras de ouro. Sebastião de Moraes Filho foi afastado de suas funções em agosto enquanto o CNJ investiga a possibilidade de ele ter recebido propinas em troca de decisões.

O caso também é alvo de um inquérito criminal e foi considerado de tal gravidade que o ministro Luís Felipe Salomão, então corregedor do CNJ, levou a questão ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do conselho, para uma solução em conjunto. “Evidenciam-se elementos suficientes para recomendar o afastamento do magistrado, na medida em que não é possível que o desembargador permaneça em atuação em unidade tão sensível, como é um gabinete de segundo grau de câmara de direito privado”, diz um trecho da decisão , referendada pelo plenário do CNJ.

Leia Também:  OAB sediará jantar de finalistas do 17º Prêmio Engenho de Comunicação

Conversas obtidas no celular do advogado Roberto Zampieri, que foi assassinado em dezembro de 2023, na porta de seu escritório em Cuiabá, colocaram o desembargador na mira do CNJ. Ao todo, eles trocaram 768 mensagens entre 14 de junho de 2023 e 5 de dezembro de 2023, revelando uma relação próxima, com trocas sobre futebol e viagens, além de livre acesso ao gabinete do desembargador.

As mensagens também indicam a influência do advogado no trabalho do magistrado e o pagamento de propinas para decisões desenvolvidas aos clientes de Zampieri. Em uma das conversas, o advogado afirma que “o Pix está errado, estornou o valor”. “Tente mandar o Pix correto que faço agora”, acrescenta.

Cinco dias depois, informa que “o pagamento da sobrinha foi feito”, anexa um comprovante de transferência de R$ 10 mil e solicita o adiamento de um julgamento. Em outubro, Zampieri menciona ter alcançado “um contrato muito bom para o Mauro” e continua: “O senhor vai ficar feliz com o contrato que consegui para ele”. Mauro, segunda suspeita do CNJ, é o advogado Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador. Em outra mensagem, o advogado envia ao magistrado uma imagem de duas barras de ouro, de 400 gramas, que foram usadas como pagamento de propinas.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA