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Suits e o direito corporativo na meca do capitalismo

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A partir de hoje, vamos publicar no site oab.org.br indicações de livros, filmes e séries que têm como tema o universo jurídico. A primeira recomendação vem do presidente do Conselho Federal da OAB, Beto Simonetti: Suits. “A série tem seus exageros da ficção, claro. Mas também traz elementos reais do dia a dia de um advogado e é uma forma lúdica de entrar em contato com a profissão. É uma série muito proveitosa para todos que gostam do direito e da advocacia”, diz o presidente nacional da OAB, Beto Simonetti, que é um fã da produção.

Leia abaixo a resenha:

Os meandros do direito empresarial em Nova York, permeado por relações que abordam questões raciais e de gênero são os pontos centrais do enredo da série Suits. A produção norte-americana criada e escrita por Aaron Korsh aborda a relação entre um advogado consolidado, Harvey Specter (Gabriel Macht), e seu pupilo, Mike Ross (Patrick J. Adams), no escritório de advocacia Person Hardman. 

De um lado, o talento informal de Ross, aluno brilhante, dotado de memória fotográfica, sem jamais ter se formado em direito, mas que exerce a advocacia mesmo sem licença para tanto. Do outro, Specter, que trilhou o caminho convencional, incluindo graduação em Harvard, até ocupar o posto de sócio em um dos principais escritórios de direito corporativo da meca do capitalismo.

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Suits tem 134 capítulos, divididos em nove temporadas, e, para além de ótimo entretenimento, oferece uma introdução sobre as peculiaridades do sistema de justiça e da advocacia dos Estados Unidos, com diferenças significativas para o brasileiro. Em paralelo, discussões sobre igualdade de gênero e racial também ocupam a tela. A série ganhou notoriedade extra por ter apresentado ao showbiz a então atriz Meghan Markle, hoje duquesa e mulher do príncipe Harry, do Reino Unido, e par romântico de Adams na história.

Filmada entre 2011 e 2019, Suits recebeu diversos prêmios, tendo sido indicada duas vezes para o People’s Choice Awards, como “Melhor Série Dramática em Canal Fechado”. A série está disponível no serviço de streaming Netflix.

Fonte: OAB Nacional

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CNJ identifica ‘esquema organizado de venda de decisões’ envolvendo desembargador e Zampieri

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A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por administrar e fiscalizar o Poder Judiciário, recebeu o desembargador Sebastião de Moraes Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, levantando suspeitas de venda de decisões judiciais e pagamentos realizados via PIX e até em barras de ouro. Sebastião de Moraes Filho foi afastado de suas funções em agosto enquanto o CNJ investiga a possibilidade de ele ter recebido propinas em troca de decisões.

O caso também é alvo de um inquérito criminal e foi considerado de tal gravidade que o ministro Luís Felipe Salomão, então corregedor do CNJ, levou a questão ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do conselho, para uma solução em conjunto. “Evidenciam-se elementos suficientes para recomendar o afastamento do magistrado, na medida em que não é possível que o desembargador permaneça em atuação em unidade tão sensível, como é um gabinete de segundo grau de câmara de direito privado”, diz um trecho da decisão , referendada pelo plenário do CNJ.

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Conversas obtidas no celular do advogado Roberto Zampieri, que foi assassinado em dezembro de 2023, na porta de seu escritório em Cuiabá, colocaram o desembargador na mira do CNJ. Ao todo, eles trocaram 768 mensagens entre 14 de junho de 2023 e 5 de dezembro de 2023, revelando uma relação próxima, com trocas sobre futebol e viagens, além de livre acesso ao gabinete do desembargador.

As mensagens também indicam a influência do advogado no trabalho do magistrado e o pagamento de propinas para decisões desenvolvidas aos clientes de Zampieri. Em uma das conversas, o advogado afirma que “o Pix está errado, estornou o valor”. “Tente mandar o Pix correto que faço agora”, acrescenta.

Cinco dias depois, informa que “o pagamento da sobrinha foi feito”, anexa um comprovante de transferência de R$ 10 mil e solicita o adiamento de um julgamento. Em outubro, Zampieri menciona ter alcançado “um contrato muito bom para o Mauro” e continua: “O senhor vai ficar feliz com o contrato que consegui para ele”. Mauro, segunda suspeita do CNJ, é o advogado Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador. Em outra mensagem, o advogado envia ao magistrado uma imagem de duas barras de ouro, de 400 gramas, que foram usadas como pagamento de propinas.

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